'Novo modelo de crime organizado em Rondônia'

Desmatamento em Rondonia 
 
A SEDAM (Secretaria de Desenvolvimento Ambiental) não tem quadro próprio de pessoal. Trabalha com gente que ocupa cargos em comissão. Pessoal transitório. Por natureza para chefias e lideranças. Sem o poder para exercer ofícios de fiscalização e também o poder de polícia.

O tempo que se gasta para se por em campo, um homem preparado e admitido por concurso público, se tudo correr bem, dois anos. Neste período de tempo, o governo precisa de um quadro de pessoal de transição, contratodo como se diz – em caráter emergencial, em concurso simplificado.

Tudo por completa necessidade, para se fazer frente e logo, contra os teimosos e renitentes desmatadores de nossas florestas. Não gostaria de dizer esta nomenclatura ofensiva, mas, fiquei pensando, como se poderia chamar quem desmata uma unidade de conservação, uma floresta nacional, reservas biológicas ou outras reservas estratégicas – deixadas em pé justamente para proteger biomas frágeis da nossa Amazônia.

Como é que devo chamar estas pessoas?

Criminosos. É esta a palavra dura, mas, insubstituível. Não tem outra. Criminosos. A este novo modelo de crime organizado que se desenvolve em Rondônia, mesmo com as recomendações do Governo para não se desmatar mais nenhuma árvore, entrarei em combate com eles com armas de que disponho – Polícia e o escasso pessoal da SEDAM.

Caso me falte força suficiente para contê-los e prendê-los – pedirei reforço à Presidente Dilma, que não me faltará com certeza. Não quero receber nenhum pedido de complacência de ninguém. Porque tenho avisado incessantemente. De agora em diante, quem quiser ganhar dinheiro com boi ou na agricultura terá que recuperar áreas degradadas e capoeiras. Que tem muita e dá para se dobrar o PIB do Estado com novas práticas de cultivo, tecnologia e ciência.

Mais uma vez – é proibido desmatar florestas nativas. Mas, é legal plantar novas florestas. O Pará pode nos ensinar hoje em dia. Um bom exemplo de um Estado que está dando a volta por cima

Fonte: Blog do Confúcio