Domingo, 1 de janeiro de 2012 - 11h20
Os rios também morrem. Temos exemplos no Brasil de rios sujos, fedidos, imundos, sem vida, sem nada. Fica caro recuperar um rio. Ninguém se opõe de sã consciencia que se deve prevenir a morte dos nossos rios. É claro que se pode vacinar o rio. Assim como se vacina o menino contra a poliomielite.
Passeio o final de ano rodando o Guaporé, ali pelas bandas do Cabixi, subindo ao Estado do Mato Grosso e descendo até Pimenteiras. Vi em muitos trechos dele, onde a floresta foi abatida para criação de gado, até o beiral do barranco que tudo ficava bem diferente.
Rio solapa o barranco, vai lambendo a terra, que vai se erodindo (erosão), o rio vai entrando pra dentro do pasto, tem lugar que derrubou a cerca. A terra entra no rio, que fica mais raso, pode formar bancos de areia onde não havia – o rio pode assorear.
Logo mais à frente, onde o margem não foi desflorestada, há uma trama de raízes aéreas, que se grudam em cipós, que sem enchem de vegetação rasteira aquática, que forma uma tela forte e protetora, com os troncos, com as raízes e o que se vê que não há erosão por ali. (Clique AQUI e assista reportagem de CLOSE no rio Guaporé, fronteira com a Bolívia e Guajará-Mirim-RO)
Olhei detalhadamente estas circunstâncias naturais, do lado boliviano, onde se construiu uma base militar ou ambietal, meio caminho entre Cabixi e Pimenteiras, que a floresta foi derrubada, o rio entrou continente a dentro, ameaça as construções bolivianos. As árvores estão dependuradas, suas raízes expostas, o baranco alto, dificultando a atracação de embarcações. Mais uma vez, bem evidente, que a vegetação natural protege as margens dos rios.
Por aí se vê, como eu vi, e não é novidade nenhuma, que a mata ciliar é indispensável para a vida dos rios. Assim como o uso adequado das lavouras extensivas, com tecnicas preservacionistas em solos frágeis, ainda mais nas abrangencias de bacias hidrográficas importantes.
Creio que hoje em dia, todo mundo já percebeu, porque doeu na própria pele, inumeras propriedades que no passado eram ricas em nascentes, veios d’água, igarapés ou rios, com o passar do tempo, sem observar estes detalhes fundamentais, sitios e fazendas estão sem água nem para dar de beber ao gado. E tudo fica mais caro. Mais difícil de resolver.
Então, o que tenho a afirmar, que o desenvolvimento do Estado, passa por um novo período, principalmente no que diz respeito as relações produtivas e o meio ambiente. Não adianta teimar. A cartilha do novo Código Florestal é a solução. E no mais é a fiscalização pelo Estado e conscientização de todos aqueles que amam verdadeiramente Rondônia.
Não se pode mais repetir as besteiras do passado. O que temos que fazer é mudar o “chip” da cabeça e ganhar mais fazendo o que é correto.
Fonte: Blog do Confúcio
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