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CHUTANDO O BALDE

CHUTANDO O BALDE: FUFUCA É DEMAIS


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 FUFUCA É DEMAIS

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William Haverly Martins

É revoltante ao cidadão comum assistir às cenas, inúmeras vezes repetidas, de deputados mato-grossenses recebendo propinas ao vivo e a cores, fato que também já ocorreu em Rondônia na gestão do governador Ivo Cassol. A propósito, muitos daqueles deputados rondonianos foram presos, mas por outros processos, nenhum deles por terem sido gravados recebendo propina em espécie.

Seria interessante que esse tipo de informação da TV aberta viesse precedida de recomendações solicitando que jovens, idosos e pessoas com problema no coração se retirassem da sala, por se tratar de cenas fortes e absurdas.

A juventude contemporânea, depois das referidas cenas, deve ter alimentado os sentimentos mais primitivos de aversão a todos os políticos brasileiros.

Os de coração fraco, que passaram a vida inteira trabalhando, e nunca juntaram R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), que era o valor da propina de cada deputado mato-grossense, devem ter morrido de infarto no “miobolso”.

Os idosos que não morreram de susto ou de raiva vão passar o resto da vida praguejando contra a justiça brasileira pela impunidade dessa corja. Não se enganem, a única medida levada a séria pelos políticos brasileiros seria a que foi tomada pelos chineses: pena de morte em 1ª instância para político corrupto. Em menos de 20 anos estaríamos livres da praga. Somente assim políticos sérios tomariam conta dos destinos da nação, para gáudio dos eleitores.

As penalidades brasileiras não assombram ninguém, ao contrário, instigam. Desde 2010, o Lula (que não é nenhum santo) advertiu publicamente de que temos pelo menos 300 picaretas no congresso brasileiro. Imaginem se juntarmos a esses os das assembleias legislativas e os do Executivo, em todos os níveis. Chegaríamos a uma conta estúpida de se pensar para um país democrático.

A democracia estenderia a culpa desse número “extraordinário” ao eleitor e aí voltaríamos a outra frase famosa, esta dita por Pelé, há mais duas décadas: “O povo brasileiro não sabe votar”. A eleição de 2018 está se aproximando e as frases do Pelé e do Lula estão em pauta. Os picaretas estão se movimentando para aprovar leis que facilitem a reeleição e a forma de conseguir dinheiro para comprarem os votos necessários.

E a parcela do povo que não sabe votar, continua sem educação política, sem instrução, sem a consciência de que ela tem o poder da mudança através do voto. Não tem consciência e parece não querer ter. Ao invés de procurar se informar, desliga ou muda o canal da TV na hora do jornal, ou do horário político.

Se pararmos pra pensar, chegaremos à conclusão de que esse povo está cansado de ser enganado, chateado com a inexistência de lideranças sinceras e honestas, daí deve dizer a si mesmo: o meu voto não muda nada, porque os políticos ou pretendentes a políticos são todos farinha do mesmo saco.

Ver a câmara baixa da nação ser governada por um jovem político do Maranhão, do PP, filho de velha raposa, vulgarmente conhecido por FUFUCA, só reforça a opinião do povo sobre o político. Salve-se quem puder, a esperança, no dizer de Spinoza, apenas prolonga o sofrimento.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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