Quarta-feira, 24 de outubro de 2018 - 19h42
ACEITAR É O QUE RESTA
Armando Catena
Importantes empresas de comunicação continuam promovendo eventos, mais do que deveriam, para ouvir o candidato iminentemente derrotado à presidência de República, Fernando Haddad.
Qual o interesse de ouvir alguém dizer o que vai fazer, se eleito for, se não será eleito? Todos sabem que é matematicamente impossível mudar a decisão de milhões de eleitores a poucos dias da eleição. Porque basta Bolsonaro chegar vivo ao próximo dia 28 para ser eleito, com larga vantagem, o novo presidente do Brasil.
Conclui-se disso que ouvir o referido poste é mesmo perda de tempo. Como se não bastasse o tanto que Haddad já nos irritou com suas falácias, ainda há quem insista em lhe dar oportunidade para buzinar mais mentiras nos nossos ouvidos. Uma das mais recentes delas foi esbravejar pelo fato de Bolsonaro não ir aos debates. Como se está cansado de saber, seu mentor, Lula, pulou fora desses confrontos quando isso foi estrategicamente interessante para ele. Ou seja, os vacilos, os erros e os crimes só têm seus significados semânticos aceitos pelo PT quando praticados por seus adversários.
Quem entende de gente, sabe que o próprio candidato derrotado já está de saco cheio de se explicar, de propor, de tentar convencer. Porque sabe que para ele já deu. Nada mais de pragmático pode ser feito para evitar sua derrota. É desalentador para qualquer competidor vivenciar o amargor da derrota que tem tudo para ser certa.
Chega, portanto, de blá-blá-blá. O candidato que era Lula até há poucos dias e que agora nem ele mesmo sabe mais quem é limita-se a repetir assertivas desconexas, próprias em quem está desesperado. Tudo indica que se trata de um ser que se perdeu num emaranhado de contrassensos, por isso convive com doses cavalares de arrependimentos, de frustrações.
A dura realidade para o PT é que mais este seu plano de “tomar o poder” no Brasil falhou definitiva e irremediavelmente. Que seu tempo acabou. Que não lhe foi suficiente mudar suas cores, renegar seus líderes, sua ideologia, suas descrenças. Em fim, o PT esvaiu-se em si mesmo.
Aos petistas, portanto, resta-lhes a aceitação doída de que, ainda que tarde, a festa deles acabou mal. Agora é se preparar para curtir a ressaca, que durará sabe-se lá até quando.
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