Sábado, 6 de março de 2021 - 10h39
A classe politica brasileira – especial a de Rondônia - com
as devidas exceções, parece que firmou entre si um pacto de irresponsabilidade
para se mostrar surda a todos os sinais de alarme que partem da sociedade,
contra o atual estado de coisas deploráveis que temos.
Muitos não conseguem se desvencilhar da retórica oca e fofa,
mostrando que não estão nem ai para as reais necessidades da população. O que
se vê é o apetite cada vez mais voraz por verbas públicas, enquanto a população
vegeta na mais abjeta inanição. Verdadeiramente, o que vale para essa gente,
como se tem visto, aqui e acolá, são os rasteiros privilégios pessoais, e não
os legítimos interesses da população, somente reconhecida e exaltada durante os
períodos eleitorais.
Graças a Deus podemos contar com a vigilância indômita de órgãos
como as Policias Federal e Civil, os Ministérios Públicos Federal e Estadual e
o Tribunal de Contas de Rondônia. Geralmente, quando eles saem à caça,
dificilmente retornam de mãos vazias. O bote é certeiro, para desespero dos
predadores do erário e a satisfação daqueles que - como eu - ainda acreditam na
força e na credibilidade de nossas instituições.
Vivemos um momento extremante difícil de nossa história, mas
nem todos se deram conta da crise pela qual passamos ou fingem não perceber.
Insensíveis aos clamores do povo, a maioria dos nossos representantes não está
nem ai para o sofrimento alheio, preferido, no seu egocentrismo delirante,
viver de futricas e arranjos espúrios, em vez de agir como legítimos
intermediários entre a sociedade e o Estado, com vistas à efetivação do bem
comum e a satisfação das necessidades coletivas. Nem mesmo num momento como
esse que o mundo atravessa, varrido por uma pandemia, faz essa gente se
sensibilizar com as agruras do próximo, evidenciando que tem uma pedra no lugar
do coração.
Só suas excelências não veem o caos
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