Terça-feira, 23 de janeiro de 2018 - 06h01
A continuar como está dizem especialistas, que poderemos perder cerca de sessenta mil vidas neste ano. Não mortes por doenças. Não mortes por velhice. E sim, por assassinatos frios. Os mortos, em maioria, são jovens em plena força e atividade. Sessenta mil mortes por violência. Inacreditável número, maior que as guerras nos últimos dez anos no mundo. Esta é a triste profecia: a violência como uma das principais causas de morte em nosso país.
Pode ainda se somar a este gigantesco número, outras mortes também, por acidentes de trânsito. Que as duas violências são extremamente humilhantes para o nosso país – mais de cem mil mortes. Fora todos aqueles que ficaram inválidos e padecerão nos leitos dos hospitais. Eu não tenho os números, em real ou dólar, das despesas públicas com hospitais, presídios e processos judiciais, rios de lágrimas, dores insanáveis que ainda não se sabe, quem chorará ainda mais durante este ano. São números astronômicos.
Teremos que enfrentar esta dura realidade. E o maior desafio é que não existe uma fórmula pronta e acabada para este enfrentamento. O que se pode fazer é o conjunto de ações conectadas, vindas de todas as partes, nas mais variadas frentes – como a repressão costumeira, a prevenção necessária nas escolas e ruas, a fiscalização das nossas fronteiras, a promoção do emprego, a profissionalização do jovem e o intransferível papel dos pais (família), colocando freios (regras) em seus filhos, desde a primeira infância.
O meu artigo de hoje tem este objetivo: – o de economizar vidas.
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