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Gente de Opinião

Aroldo Vasconcelos

Será o Brasil, uma Ninive Bíblica sem ouvidos? Por Francisco Aroldo


 
 
Talvez muitos leitores de minha escassa contribuição ao jornal eletrônico Gente de Opinião não tenham participado da missa de ontem, Domingo dia 21 de janeiro; possivelmente muitos não sejam católicos, mas sei que são leitores das sagradas escrituras - ao menos a metade, eu sempre prefiro ser otimista. Pois bem. Ontem a noite a primeira leitura desse 3º Domingo do tempo comum registra uma passgem que me fez meditar sobre o nosso país e sua, digamos, atual condição temporal. O escrito do profeta jonas que se encontra no chamado Velho Testamento fala de uma cidade muito grande para aquela época (aproximadamente 640 antes de Cristo) e nela residiam mais de cem mil habitantes que estavam longe de agradar à Lei e a Deus; estavam agarrados a todo tipo de mal feitos, mazelas familiares, corrupção, gula, sensualidade, desrespeito ao próximo, desvio de conduta e certamente adoração a pequenos deuses e governantes irracionais.
 
Sob as orientações do Criador, o profeta Jonas aportou à cidade e realizando sua caminhada e sua pregação por toda a cidade num trabalho que poderemos dizer feito "corpo a corpo" ele falava pela boca de Deus: "Ainda quarenta dias e Ninive será destruída."
 
E maravilhas de conversão foram operadas, a cidade mergulhou em oração, meditação, expiação por meio de jejum e caridade, retornando seus olhas e seus corações para Deus e sua melhor imagem: o próximo.
Após isso, Deus vendo que o povo da cidade estava crendo e demonstrando sua transformação, suspendeu a intenção de destruí-la por completo.
 
Trazendo para esse período de tanta controvérsia, maus costumes, desordem, perseguição do lucro fácil, engôdos, abandono do próximo, tempo de tantas injustiças e corrupção, vemos que é urgente a reflexão e a conversão do povo brasileiro, sob pena dessa nuvem negra, desse tempo infernal e assombroso demorar a ir-se.
 
Realmente apenas com olhos e ouvidos amorosos, cuidadosos, fraternos e não ingênuos é que novos lideres e novos tempos poderão surgir, pois quem coloca o rei no comando de um Estado é Deus, por meio do seu povo e também é Ele quem tira.
 
Mas é preciso que esse povo melhore sensivelmente a sua condição de fé, de amor, de solidariedade, de temor a Deus e de conversão.
 
Afinal, é como está consagrado desde o principio dos tempos que para nós deveria ser a Lei maior e jamais esquecida: devemos viver aqui como irmãos, procurando imitar a santidade e a perfeição do nosso Criador que é amor, união, harmonia e fraternidade.
 
Deus salve o Brasil.
 
 

Francisco Aroldo
Economista

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