Quinta-feira, 21 de dezembro de 2017 - 13h06
A redução em 10% do número de novos casos de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade em relação ao ano anterior, o aumento da proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal de 51,32% para 60% e a implantação do “pré natal do papai” em 100% das unidades básicas de saúde da família são algumas das metas que constam do Plano Municipal de Saúde (PMS) apresentado ao Conselho Municipal de Saúde.
A apresentação do plano ao conselho é uma exigência legal que tem por objetivo estabelecer o conjunto de metas a serem alcançadas nos quatro anos de governo. O documento foi elaborado pela assessoria técnica da Semusa, após a realização de audiências públicas em algumas das unidades básicas de saúde para saber quais os anseios da população e ter um diagnóstico amplo e correto das áreas que mais precisam de atenção.
O plano foi apresentado na sede da secretaria, pela assessora técnica Amada Diniz acompanhada do diretor da Atenção Básica, Marcuce Antônio e do secretário adjunto, Marcus Vinícius de Oliveira.
O fortalecimento da atenção básica como estratégia prioritária da gestão municipal, a reestruturação e integração da rede de atenção à saúde, o fortalecimento das ações e serviços de assistência farmacêutica, a redução dos riscos e agravos à saúde e o fortalecimento da gestão e controle social, foram as cinco diretrizes apresentadas ao Conselho Municipal de Saúde.
Entre os objetivos de qualificar a atenção básica as condições agudas de saúde pode-se destacar a meta a ser alcançada de diminuir de 75% para 40% o número de pacientes classificados como pouco urgente e não urgente nos serviços de pronto atendimento.
Amanda Diniz, assessora técnica da Semusa, destacou também a implantação de vinte pontos de telessaúde nas UBS. “Esse serviço vai dar apoio as equipes. Por telefone o profissional pode fazer uma teleconsultoria com uma rede de outros profissionais e assim tirar dúvida em diagnósticos e fazer encaminhamentos. Isso já acontece em outros estados e já mostrou que funciona melhorando a qualidade do atendimento na atenção básica, temos que usar essas ferramentas tecnológicas a serviço do usuário do SUS”.
O planos está para apreciação do Conselho Municipal de Saúde e uma nova reunião está agendada para o início do próximo ano.
Fonte: Semusa
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