Segunda-feira, 26 de setembro de 2016 - 20h29
SP 247 - Centenas de jovens marcham na Avenida Paulista, em São Paulo, na noite desta segunda-feira 26 contra a Medida Provisória do ministério da Educação, de Mendonça Filho, e do governo de Michel Temer.
A maior reforma na educação em 20 anos, em termos de mudanças, foi promovida sem debate com a sociedade e já provoca polêmicas e uma série de críticas entre entidades do setor.
Os manifestantes se concentraram por volta de 17h no vão livre do MASP, no centro da Av. Paulista. Cerca de uma hora e meia depois, os jovens ocuparam a avenida e caminham pela Av. Brigadeiro Luiz Antônio.
O grupo, formado em sua maioria por estudantes secundaristas e professores da rede estadual, quer chegar até a sede do PMDB, partido de Temer, na capital paulista. "Reforma, não", dizem cartazes.
Leia mais na reportagem da Agência Brasil:
Estudantes protestam em São Paulo contra reforma do ensino médio
Elaine Patricia Cruz – Após tensão com policiais militares no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), estudantes secundaristas começaram no início da noite de hoje (26) a uma caminhada pela Avenida Paulista contra a reforma do ensino médio. Em assembleia, eles decidiram caminhar até a sede do PMDB, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio.
Enquanto estavam sentados no chão no vão-livre do Masp, decidindo em assembleia o destino do ato de hoje, a Polícia Militar (PM) decidiu cercar os estudantes, fechando o vão-livre e a possibilidade de que eles saíssem do local para a Avenida Paulista. O clima ficou tenso, mas não houve a utilização de bombas, embora a Tropa de Choque estivesse posicionada no local e em grande quantidade.
A PM informou que cercou os estudantes porque precisava ser informada antes sobre o trajeto do ato. Os estudantes disseram aos policiais que isso seria decidido apenas na assembleia, em decisão conjunta.
Os estudantes resistiram e tentaram passar pelos policiais para ocupar a Avenida Paulista. A PM então cercou os estudantes na Avenida Paulista, em frente ao Masp, de forma com que eles não pudessem seguir em caminhada. No entanto, após negociação, os estudantes foram liberados e seguem agora em caminhada pela avenida, de forma pacífica. Eles são acompanhados por uma grande quantidade de policiais.
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