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Gente de Opinião

Silvio Santos

Prefeitura apoia implantação de Rede de Leitura Inclusiva em Porto Velho


 

A Biblioteca Municipal Francisco Meirelles recebeu esta semana a visita de Perla Assunção, do núcleo de serviços e apoio à inclusão da Fundação Dorina Nowill para Cegos, com sede em São Paulo, capital. A entidade produz livros em braille (falados e digitais) que são distribuídos gratuitamente para todo o Brasil, e a prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Biblioteca é parceira desse projeto.Prefeitura apoia implantação de Rede de Leitura Inclusiva em Porto Velho - Gente de Opinião

Perla explicou que o principal objetivo de sua vinda pela primeira vez a Rondônia é montar uma Rede de Leitura Inclusiva com vários parceiros, destinada a atender pessoas com qualquer tipo de deficiência. “A rede já funciona em 22 estados, mas nossa meta é montar uma em cada unidade da Federação”, afirmou.

O próximo desafio da Fundação Dorina Nowill é reunir pessoas, entidades e órgãos públicos comprometidos com a leitura inclusiva e a acessibilidade em Porto Velho. “Em outubro já teremos nossa primeira reunião de planejamento”, disse Perla. Ela acrescentou “que a idéia é organizar diálogos entre os atores de tal forma que possam compartilhar acervos e informações para que aja espaços mais acessíveis e mais acessibilidade no atendimento”.

A psicóloga da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Ana Luíza Pante, que articulou a vinda de Perla a Rondônia, declarou que a instituição de ensino superior já vem trabalhando o processo de inclusão em diversas áreas, citando como exemplos as deficiências visual, auditiva ou intelectual, dentre outras. Conforme Luíza, a Unir está aberta para toda possibilidade de mediação. “Queremos fortalecer a inclusão no meio acadêmico. Embora não tenhamos essa necessidade hoje, devemos estar preparados para o futuro”, declarou.

Segundo a administradora da biblioteca, Lucileyde Feitosa, a função da Francisco Meirelles é preparar a base e incentivar a leitura e os estudos para que as pessoas com deficiência visual ou outras limitações também cheguem a universidade. “Vamos fazer a institucionalização da rede para que funcione de forma a produzir grandes resultados”, garante.

Os livros em braille são distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e a mais de 1.400 escolas, associações, bibliotecas e organizações que atendem esse público em todo o País. “Nosso objetivo é oferecer à pessoa com deficiência visual de todas as idades, tratamento adequado às suas necessidades, proporcionando condições para um desenvolvimento pleno, de acordo com seu potencial individual e suas condições sociais, educacionais e econômicas, visando a sua inclusão social”. Completou Perla Assunção. (Augusto José/Fotos Frank Nery)


Lenha na Fogueira

 

Porto Velho recebe workshop Singularidades-Anotações sobre a função da arte e do artista

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Desde o dia 27 de julho, o Itaú Cultural e o centro cultural Tapiri do grupo teatral O Imaginário, em Porto Velho, recebem inscrições para mais um workshop que integra a série de itinerâncias Singularidades/Anotações – Rumos Artes Visuais promovida pelo instituto. Intitulado Laboratório Temporário de Criação Comunitária, este é ministrado pelo artista visual paulistano e mestre no assunto pela ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo) Guilherme Teixeira.

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Ministradas de 2 a 4 de setembro (quarta-feira a sexta-feira), sempre das 14h às 18h, ele trata da função da criatividade, atrelada à prática do artista e da arte nos dias atuais. Voltado para professores e estudantes da área e interessados em educação, são disponibilizadas apenas 30 vagas, e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail [email protected].

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Por três dias, Teixeira leva os alunos a uma reflexão sobre o papel da arte, do artista e da criatividade na sociedade atual. Os temas abordados em aula são divididos em três blocos, incluindo debate e análise de conteúdo acadêmico, a execução de um projeto colaborativo de intervenção com toda a turma, e a aplicação de um exercício de sensibilização de Teixeira, chamado Caminhada com espelhos.

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O artista apresenta, ainda, referências teóricas e práticas das Artes Visuais e analisa alguns projetos desenvolvidos pelos alunos. Nas últimas atividades o artista coordena intervenções urbanas e ou sociais nas ruas do entorno do Tapiri, e por fim, estimula os alunos a colocarem em prática o que aprenderam em algum espaço público da cidade.

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Principal programa de apoio à produção cultural brasileira do Itaú Cultural e uma das plataformas mais longevas de incentivo do país, ao chegar à sua 16ª edição, em 2013, o Rumos Itaú Cultural passou por mudanças estruturais e de conceito, eliminando, entre outras modificações, a divisão de carteiras por áreas de expressão.

 

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A iniciativa estimulou o instituto a buscar o que os contemplados até aquela edição produziram, com a proposta, segundo Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, de lançar um olhar sobre os anteriores 16 anos de trajetória do programa. Assim, ao longo de 2014, o instituto apresentou um recorte da produção realizada pelos artistas selecionados, em um total de 1.130 projetos em Artes Visuais, Arte e Tecnologia, Cinema e Vídeo, Dança, Educação, Jornalismo Cultural, Literatura, Música, Pesquisa Acadêmica e Teatro.

 

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No ano passado, a mostra Singularidades-Anotações/Rumos Artes Visuais 1998-2013 apresentou um recorte do legado dos editais neste período. Foram exibidos mais de 60 trabalhos de 35 artistas, entre os contemplados desde 1998 nos editais de Artes Visuais, Arte e Tecnologia, Transmídia e Novas Mídias até 2013. Agora, em 2015, a série de workshops funciona como uma extensão desse trabalho, com o objetivo de fomentar o debate e a formação sobre a produção recente de arte contemporânea.

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O Problema segundo Chicão Santos do grupo O Imaginário, é que a procura por inscrição está muito pequena. A turma das artes visuais precisa se acordar para a importância que é, participar de um workshop tendo como principal palestrante Guilherme Teixeira.

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Aqui a turma não nem aí para um evento de tão grande relevância. Vamos participar cambada das artes visuais;

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Se você tem dificuldades em acessar a Internet, vai lá no Tapiri e faz a inscrição in loco.



 

Saga Beradera estreia no final do mês 

Prefeitura apoia implantação de Rede de Leitura Inclusiva em Porto Velho - Gente de Opinião

A Beradera Companhia de Teatro anunciou na manhã desta quarta-feira (19), a data de estréia do espetáculo “Saga Beradera”, que conta a história do Distrito de Nazaré após a cheia histórica do Rio Madeira, por meio de personagens ribeirinhos construídos com uma pesquisa minuciosa na comunidade.

As primeiras apresentações de Saga Beradera serão realizadas nos dias 29 e 30 de agosto, às 20h, no Tapiri (Rua Franklin Tavares, 1353 – Pedrinhas) em Porto Velho – RO. Serão disponibilizados 50 ingressos por dia. A entrada é gratuita.

Em setembro a companhia volta ao Distrito de Nazaré para mostrar o resultado da pesquisa realizada no local com o espetáculo pronto. Além das apresentações, o grupo também ministrará uma oficina de teatro para a população da comunidade. No dia 1º a apresentação será feita em frente à igreja de Nazaré, já no dia 2 será na Escola Francisco Desmorest.

A companhia também apresentará a sua Saga Beradera no Distrito de Cujubim e em Porto Velho na Casa da Cultura Ivan Marrocos, Teatro Guaporé, Unir Campus e escolas da rede estadual de ensino.

Sinopse

Arigó (Elizeu Braga) vive no Distrito de Nazaré há muito tempo e com a cheia do Rio Madeira fica dois meses sem contato com familiares, sem telefone e abrigado, junto com outros populares, dentro de uma escola. Seu neto (Cláudio Zarco) que vive em São Paulo, mas nasceu na comunidade tenta entrar em contato com o avô e fica sabendo que ele está doente em situação de depressiva, pois diante dos acontecimentos foi levado para o Pronto-socorro João Paulo II, em Porto Velho.

O neto resolve vir para Porto Velho encontrar o avô e leva-lo para morar em São Paulo, acompanhado da esposa Urbana (Andressa Silva), que é o ponto de vista preconceituoso, o olhar estrangeiro sobre o ribeirinho.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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