Quinta-feira, 25 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Polícia

PF deflagra nova operação no Rio de Janeiro


 G1- Rio de Janeiro

Agentes da Polícia Federal estão nas ruas do Rio, na manhã desta terça-feira (13), para cumprir 14 mandados de prisão, sendo 9 temporárias e 5 preventivas, em mais um desdobramento da Operação Lava Jato no estado. Segundo as investigações, os suspeitos integravam um esquema de superfaturamento e fraude no fornecimento de paõ para os presos. Entre os procurados estão pessoas ligadas a um esquema da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), entre elas o ex-secretário da Seap na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, o coronel César Rubens Monteiro de Carvalho, e o delegado Marcelo Martins, atual Diretor Geral de Polícia Especializada.

A investigação é sobre um período em que Marcelo Martins não ocupava esse cargo. Ele é suspeito de receber mesada no esquema de fraudes. O pai dele também receberia mesada, pois era sócio de uma casa de câmbio que é suspeita de lavar dinheiro no esquema criminoso. É a primeira vez que um policial civil deve ser preso na Lava Jato. Também há mandado contra o empresário Felipe Paiva, sócio oculto da Iniciativa Primus. Ele também foi dono da empresa anterior que fazia o mesmo trabalho com a Seap, a Induspan. Ele ficou de 2001 a 2015 fornecendo pão para o governo.

Além da PF, atuam na operação agentes do Ministério Público Federal e também o Ministério Público Estadual que investigam, respectivamente, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção, além de peculato (se apropriar do dinheiro público) e fraude de licitação. De acordo com o MPF, foram desviados dos cofres públicos R$ 73 milhões.

O projeto inicial previa a profissionalização dos presos, onde a Seap contratava uma organização sem fins lucrativos para gerir um projeto de padaria.

A fraude foi descoberta em maio do ano passado, quando uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado apontou que os contribuintes pagavam duas vezes pelo pão, na compra da farinha e pelos pães prontos.

O projeto era um incentivo para presos que quisessem trabalhar na padaria. A cada três dias de trabalho, poderiam ter a redução de um dia na pena. Mas o trabalho de auditoria detectou que o controle era falho. A suspeita é de que o benefício foi concedido até a detentos que não trabalharam.

O TCE ainda constatou a ausência da folha de presença. Assim, não há como comprovar que o serviço foi realmente prestado pelos presos. O fornecimento dos ingredientes tinha outro contrato, de valor ainda mais alto.
 

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 25 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

“Operação Corta Giro” intensificada para combater infrações no trânsito de Porto Velho

“Operação Corta Giro” intensificada para combater infrações no trânsito de Porto Velho

Com o objetivo de promover mais segurança no trânsito, o Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) em conjunto com o Batalhão de Pol

PRF apreende mais 400 kg de entorpecentes em Vilhena

PRF apreende mais 400 kg de entorpecentes em Vilhena

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, na noite da última quarta-feira (10), realizou mais uma apreensão histórica no estado. Em uma fiscal

Operação Vértice: PF combate tráfico interestadual de drogas entre Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso

Operação Vértice: PF combate tráfico interestadual de drogas entre Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso

A Polícia Federal deflagrou, com apoio da Polícia Militar de Rondônia, nesta quarta-feira (10/4), a Operação Vértice, com o objetivo de cumprir 11 m

Ação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Penal resulta em apreensões e prisões em condomínio de Porto Velho

Ação conjunta entre Polícia Militar e Polícia Penal resulta em apreensões e prisões em condomínio de Porto Velho

Para conter criminosos que agem no condomínio Porto Madeira III, em Porto Velho, policiais militares em ação conjunta com policiais penais, empregad

Gente de Opinião Quinta-feira, 25 de abril de 2024 | Porto Velho (RO)