Domingo, 19 de novembro de 2017 - 11h01
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada no último dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que existem 26,8 milhões de pessoas sem trabalho adequado no País. A taxa de subutilização, segundo os parâmetros do IBGE, agrega a população desocupada, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial.
Trata-se de uma pesquisa inédita e que avaliou os chamados subocupados por insuficiente de horas. A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação é relativa as pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas.
A taxa de subutilização da força de trabalho no País ficou praticamente estável no terceiro trimestre do ano, fechando em 23,9% do mercado de trabalho – crescimento de apenas 0,1 ponto percentual frente aos 29,8% relativos ao segundo trimestre.
De acordo com o estudo, no terceiro trimestre de 2017, as maiores taxas foram verificadas na Bahia (30,8%), no Piauí (27,7%), em Sergipe (25,2%), no Maranhão (24,9%) e em Pernambuco (24,5%). As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (8,9%), no Mato Grosso (12,0%), em Rondônia (12,2%), no Mato Grosso do Sul (12,8%), Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (13,0%).
Mas o que chama a atenção da pesquisa é que existem hoje 13,0 milhões de pessoas à procura de emprego no Brasil e esse número quase passa sem destaque na pesquisa do IBGE. São milhões de pessoas que estão alimentando a esperança de fazer parte do mercado de trabalho, mas encontram dificuldades.
Desse montante de 13 milhões, os pardos representam um percentual de 52,6%; a dos brancos ficou em 35,6% e dos pretos subiu para 11,1%. No 3º trimestre de 2012, os pardos representavam 51,9% dessa população; seguido dos brancos, 38,3% e dos pretos 9,3%.
Na convenção do PDT realizada em Porto Velho no último domingo, o presidenciável Ciro Gomes e o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, criticaram a forma como o governo vem tratando dos desempregados. Pode ter razão Lupi quando fala que o governo vem aumentando os impostos e prejudicando diretamente os trabalhadores. Segundo ele, quem sempre paga a conta na hora da crise é o povo brasileiro. E quando 13 milhões de brasileiros estão desempregados, quem paga a conta?
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