Sábado, 11 de novembro de 2017 - 22h44
A Operação Policial deflagrada ontem pelo Ministério Público Estadual no município de Cabixi, no Sul de Rondônia, trouxe nos últimos dias uma grande preocupação para quem reside em cidades consideradas pacatas no interior do Estado. O avanço da violência gerado em consequência da forte atuação de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na capital e a ramificação de “operários” no interior.
Na ação policial de ontem que contou com a presença da Polícia Militar e Polícia Civil, foram presas cinco pessoas, sendo uma delas, um adolescente. Também foram apreendidas armas de fogo, munições de vários calibres, drogas e diversos produtos de roubos foram recuperados.
O presídio federal de Porto Velho acomoda presos de alta periculosidade que atuam no PCC. Uma investigação policial descobriu que líderes da organização criminosa planejavam matar um juiz federal, um procurador da República, um delegado federal e pelo menos quatro agentes penitenciários de Porto Velho em agosto, data em que a facção criminosa faz aniversário de 24 anos. As ameaças não saíram do papel.
A facção criminosa já matou três agentes penitenciários federais, entre setembro de 2016 e maio deste ano, de acordo com investigações da PF. Para executar os atentados, o PCC criou células de Inteligência que, entre outras ações, monitoram a rotina dos agentes públicos escolhidos como alvos. Uma dessas células foi desarticuladas ontem em Cabixi.
A presença de presos em presídios federais representa sérios problemas para os Estados, mas é atribuído ao Poder Executivo Federal a responsabilidade de “cuidar” desses criminosos, conforme estabelece a legislação brasileira.
No dia 24 de abril deste ano a PF cumpriu, 24 mandados de prisão preventiva contra a quadrilha chefiada pelo traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, preso na época na unidade de segurança máxima de Porto Velho.
As prisões fazem parte da “Operação Epístola” e foram autorizadas pela 3ª Vara Federal de Porto Velho. O nome da operação se deve à forma como Beira-Mar se comunicava com operadores fora da cadeia, por meio de bilhetes.
De acordo com a PF, Beira-Mar comandava, de dentro da cadeia, uma quadrilha que atuava no tráfico de drogas e outras atividades. As investigações começaram há cerca de um ano com a apreensão de um bilhete picotado em uma marmita encontrado por agentes federais da Penitenciária Federal de Porto Velho, onde Beira-Mar estava preso. Do lado de fora, seus principais colaboradores eram seus parentes. Beira-Mar foi transferido, mas deixou diversos colaboradores em Rondônia.
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