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Contratação provisória no comércio começa atrasada em 2015


Contratação provisória no comércio começa atrasada em 2015 - Gente de Opinião
O comércio de Porto Velho, ao contrário de anos anteriores, somente começou a se movimentar para realizar  contratações temporárias para atender o aumento das vendas de final de ano, agora, em novembro. As  vagas emergenciais, as vagas abertas no comércio sempre estimulam a economia e costumam ser comuns neste período para propiciar um bom atendimento,

Contratação temporária deve cair 35% no fim de 2015 ante 2014

Agência Estado  - As contratações temporárias no final do ano devem totalizar 105 mil em todo o País, queda de 35% na comparação com o mesmo período do ano passado. A estimativa é da Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt) e do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem).Se confirmada a projeção, as contratações temporárias em 2015 vão voltar para o mesmo nível de 2007. O número subiu ano a ano, até chegar ao pico de 163 mil contratados em 2014.

Apesar do cenário ruim, a expectativa das entidades é de que 5% do total de temporários (cerca de seis mil) sejam efetivados pelas empresas, o mesmo percentual de efetivados em 2014.  A indústria deve concentrar 67% das vagas temporárias e o comércio, 33%. "O setor industrial, acometido pelos efeitos da crise econômica, reduziu ao máximo o quadro de funcionários efetivos para conseguir se manter em atividade. Agora, para atender às demandas de final de ano, precisa recompor a força de trabalho e para isso contrata temporários", afirmou Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem.

Para 48% das empresas pesquisadas, os contratos firmados nesta época do ano devem durar entre 61 e 90 dias. Do total de contratados, 72% devem ter entre 22 e 35 anos. Em relação à escolaridade, 61% dos contratados devem ter ensino médio completo; 18%, ensino técnico; 16% , nível universitário; e 5%, primeiro grau.

uma vez que a movimentação de clientes costuma ser maior, especialmente no mês de dezembro. Em geral, e havia sido a forma tradicional, essas contratações começavam a ser feitas em outubro, o que não aconteceu este ano, o que leva os especialistas a crer que, com a crise econômica e as perspectivas menos promissoras, as contratações que, antes, eram feitas por três meses, devem cair, na sua maioria, para dois ou, em muitos casos, apenas um mês.

Geralmente uma grande parte dos contratados tem sua primeira chance no mercado e se leva uma boa parte do tempo em treinamento para que possam atender bem em dezembro, quando o movimento é muito maior, mas, este ano a expectativa de contratações diminuiu, segundo estimativa feita pelo Departamento Econômico da Fecomércio Rondônia cerca de 15% e foram iniciadas mais tarde. Também no passado mais de 10% dos contratados temporariamente acabavam permanecendo no emprego, porém, também a expectativa é de que este número baixe para 6% ou mesmo 5%, entre aqueles que se esforçam no desenvolvimento de suas atividades e são contratados de maneira efetiva.

Porto Velho Shopping

Já as lojas do Porto Velho Shopping (PVS), pelo que sinalizam o setor de comunicações daquele centro de comércio não deve ter um número de vagas temporárias menor do que no ano passado. Segundo a assessoria de comunicação do Shopping lá não se fala em crise e, como nos anos passados, o número de novas vagas deve variar em torno de 470 vagas,  com mais de 70% para o período do Natal, algo na média como três vagas por loja. A manutenção é explicada em função de que o fluxo de pessoas tem se mantido em constante crescimento no Porto Velho Shopping, de forma que as vendas, apesar da queda do tíquete médio, continuam sendo mantidas e até em crescimento. O Departamento Econômico da Fecomércio/RO, mesmo  constatado que as contratações temporárias serão menores este ano, não discorda muito destas expectativas por acreditar que o nível de vendas deve se manter ou cair muito pouco. Para os analistas econômicos da entidade ainda que a renda tenha caído, e as perspectivas não sejam boas, as famílias acabam gastando mais do que planejam e as vendas em Rondônia devem se manter nos níveis atuais com uma ligeira tendência de oscilação que pode até mesmo ser positiva. A aposta é em que as famílias procuram manter seus padrões de gastos, o que, no fim do ano, acaba contribuindo para manter os níveis dos anos anteriores.

Fonte: Ascom  / Fecomércio
 

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