Domingo, 26 de outubro de 2014 - 06h11
Confúcio e Dilma
Se as urnas ratificarem hoje as pesquisas de campo da maioria dos institutos, teremos reeleitos a governador, o goiano Confúcio Moura (PMDB) e a presidência a mineira Dilma Rousseff (PT). Foram campanhas acirradas, tanto a estadual, como a nacional, até ontem, com muita gente discutindo pelos botecos e brigando pelas redes sociais.
Depois de tanta beligerância, tanto nosso governador Confúcio Moura, como nossa presidenta Dilma Rouseff vão precisar adotar um tom conciliador, pois temos ânimos acirrados de Apuí ao Chuí, de Cabixi a Ijuí.
Foi uma campanha de reviravoltas. Em Rondônia, era considerada a bola da vez, o ex-senador Expedito Junior (PSDB), mas já no primeiro turno Confúcio Moura, beneficiado pelo efeito manada nos indecisos, chegava à frente. Na campanha do segundo turno, o governador acumulou apoios, firmando a condição de favorito, o que só será desmentido hoje, com uma virada do tucano.
Na esfera nacional, Dilma vem de virada em cima de virada. Precisou virar sobre Marina Silva, depois do acidente aéreo de Eduardo Campos e nos últimos dias aplicou vira-vira em Aécio.
Não se mexe
“Em time que esta ganhando não se mexe”, lembrava ontem, o senador Acir Gurgacz, dedicado a pedir votos para o governador Confúcio Moura e a presidente Dilma Roussef até as últimas horas de campanha. O parlamentar pedetista correu o estado nas últimas semanas valorizando a base aliada e costurando acordos com outras legendas visando ampliar a vantagem governista.
Eleições 2014
Hoje é dia de acompanhar as eleições pelo SGG, portal do Diário da Amazônia, site gentedeopinião, rádios Globo e Alvorada. Toda equipe de jornalismo, sob o comando do alto escalão, com Marcelinho, Lubiana e Solano firmes e fortes nas paradas. São dezenas de profissionais envolvidos na cobertura final do pleito. Amanhã circula nossa edição especial de eleições.
Oitava eleição
Desde a criação do estado, vamos eleger governador pelo voto direto pela sétima vez. Em 1986, o goiano Jerônimo Santana; em 1990 o rondoniense Oswaldo Piana Filho; em 1994 o catarinense Valdir Raupp; em 1998 o paranaense José Bianco; em 2002, o catarinense Ivo Narciso Cassol, em 2006 a primeira reeleição com Ivo Cassol, em 2010, a eleição do goiano Confúcio Moura.
Colégios eleitorais
Com um eleitorado em torno de 1,2 milhão de eleitores, Rondônia tem como principais colégios eleitorais Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena, cujos pólos regionais juntos concentram a metade do eleitorado rondoniense. É neles, mais Jaru, Ouro Preto, Guajará Mirim, que esta a força do atual governador, que pleiteia a reeleição.
QGS de campanha
O movimento era grande nos quartéis generais dos candidatos Confúcio Moura e Expedito Junior ontem. Como resultado do equilíbrio das forças no primeiro turno, ambos se mostravam otimistas. Do lado do PMDB, se acreditava que o governador tinha ampliado a vantagem na capital e virado no interior. Do lado de Expedito, a expectativa de vitória no interior e de virada na capital.
Via Direta
*** Os últimos dias foram marcados por mortes violentas de adolescentes em Porto Velho *** Alguns casos, com certeza relacionado com a disputa de pontos de drogas na periferia *** Termina a brigadara pela eleição ao governo, começa a disputa pelas prefeituras municipais *** Com as chuvas os prefeitos rondonienses começam a levar pau desde já. É preciso reforçar a carapaças!
.
Uma revoada de petistas nos municípios de Rondônia e do Acre
Gigantes e anõesHá pouco, por orientação da bióloga Ednair Nascimento, da Unir, foi identificada por paleontólogos uma espécie de tartaruga gigante
O PT do presidente Lula tem grandes dificuldades nas eleições municipais
Acelerando contra o crimeSe picar é uma necessidade para as cobras e rugir é próprio das feras, resolver problemas é uma obrigação para os seres hu
Todos ganhandoA tradição milenar e a ciência se juntam na abordagem do fenômeno climático do Aru. Em algumas mitologias indígenas, Aru seria um ser
Lideranças governistas consideram que no quadro atual Mariana Carvalho ganha no primeiro turno
O óleo ou a onça?A Amazônia está diante de problemas, desafios e escolhas que requerem debate democrático – amplo, sem descartar nenhuma das forças