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CHUTANDO O BALDE

CHUTANDO O BALDE: SUJEIRA? TÔ FORA! Por William Haverly Martins


CHUTANDO O BALDE: SUJEIRA? TÔ FORA!  Por William Haverly Martins - Gente de Opinião

SUJEIRA? TÔ FORA!

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William Haverly Martins
 

Por William Haverly Martins

Parodiando Eliseu Padilha, “uma coisa é o tempo do Judiciário e outra coisa é o tempo político”, eu diria: uma coisa é o tempo do Judiciário e outra coisa é o tempo da paciência do povo. Realmente é preciso saco pra aguentar certos ministros do nosso STF, que justificam suas sujeiras políticas, colocando a culpa na morosidade dos Tribunais Regionais Federais, no caso em tela, o da 4ª Região, que opera em Porto Alegre, quando todo mundo sabe que a intenção é coibir o excesso de prisões preventivas, decretadas pelo juiz Sérgio Moro, na Lava a Jato.

Para não me estressar mais do que a saúde e a idade permitem, assinei a petição que rola na internet, pedindo ao Senado Federal, nos termos da Constituição, o impeachment dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, ato contínuo recolhi-me à insignificância: malhar em ferro frio cansa, continuo sonhando com um governo militar provisório, que fosse suficientemente forte para pôr um fim ao caos dos três poderes, restabelecendo a Ordem e o Progresso positivista.

Pena que o General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas não seja o líder almejado, falta-lhe vontade para liderar o colégio de generais, com poderes para convocar um plesbicito nacional, pedindo autorização ao povo para efetuar mudanças estruturais sérias, na Constituição Federal, ou promover as mudanças “na marra”, e pedir, em seguida, um referendo popular. Pelo voto jamais chegaremos lá.

Sonhos à parte, volto a realidade da nossa amada terrinha. Os japoneses possuem algumas virtudes que me causam inveja, uma dessas é a mania de higiene, de limpeza pública. No Brasil o costume é sujar e esperar que alguém limpe.

Em Porto Velho, a sujeira deixada pelos barraqueiros da Feira do Porto (praça Aloísio Ferreira nos finais de semana), vem causando desconforto aos moradores do bairro Caiari, que residem no entorno da praça.

De fato, o brasileiro não está acostumado a limpar a sua própria sujeira. A Feira começa no sábado e vai até às onze da noite, no domingo a praça está suja, fedorenta, e, assim que anoitece, o movimento recomeça, com mais uma leva de entulho, resto de comida, sobras de toda espécie. Na segunda feira nem sempre a prefeitura aparece para proceder a limpeza necessária.

Segundo os moradores, a coleta de lixo raramente é feita com a constância desejada, quanto mais os garis atrasam, mais difícil fica, devido aos animais (cachorros e gatos) que reviram os sacos de lixo e espalham o entulho por toda a praça, numa região considerada cartão postal da capital do Estado.

Os barraqueiros argumentam que, para comercializarem seus produtos, pagam uma taxa, onde está incluída a coleta de lixo, logo a obrigação de limpeza é da Prefeitura e não deles.

Por essa e por outras é que Porto Velho apareceu, recentemente, numa enquete nacional, como a penúltima capital do país em qualidade de vida, com péssimas condições de moradia. A última é Macapá.

Pois é, seu prefeito, os moradores do Caiari estão parodiando sua propaganda: Sujeira? Tô fora!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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