Sábado, 29 de agosto de 2015 - 05h07
O então governador Ivo Cassol e o então prefeito Roberto Sobrinho devem estar arrependidos até a medula da promessa de dotar a capital com 100 por cento de água e esgoto na década passada. Brigaram na mídia e bateram boca sobre a paternidade das obras que não aconteceram.
Não foram os primeiros e nem os últimos a prometem coisas difíceis de cumprir e que dependem também de combinar com os alemães. O atual governador Confúcio Moura acreditava que acertaria o problema da saúde em 90 dias depois da sua posse e mais tarde perceberia – mesmo com toda sua experiência de prefeito – que para dar conta daquele compromisso seriam necessárias pelo menos mais duas boas gestões.
Em Porto Velho, o prefeito Mauro Nazif entrou no Paço Tancredo Neves para resolver de uma vez o problema das alagações nas primeiras semanas do mandato e falaria também em 100 por cento de iluminação pública rapidinho. Nazif, mais a frente, chegou à conclusão que para resolver o drama das alagações serão necessárias pelo menos umas três boas gestões. Tudo para lembrar que tanto Confúcio como Mauro alardeiam 100 por cento de água e esgoto em suas gestões - e todo mundo vai ver ao final de seus mandatos que a coisa ainda vai longe...
Infanticídio nas aldeias
È comum nas aldeias indígenas o infanticídio e isto vêm ocorrendo desde que o mundo é mundo. Mas agora, a Câmara dos Deputados, resolveu entrar na parada, com as ouvidorias dos órgãos indígenas recebendo as denuncias sobre as práticas nocivas contra as crianças, adolescentes, mulheres e idosos nas sociedades indígenas.
A questão foi tratada no plenário do Congresso com aprovação do projeto de lei que trata de combater os costumes tradicionais e nocivos nas aldeias brasileiras, como o infanticídio. A intenção é assegurar a proteção dos direitos fundamentais das crianças, mulheres e idosos vulneráveis.
No bojo desta proposta foi aprovada também uma emenda de autoria do deputado rondoniense Marcos Rogério (PDT) solicitando que os órgãos responsáveis como a Funai adotem meios de proteger os índios de ações que atentem contra a vida, acrescentando ao texto também as questões dos abusos sexuais individuais e coletivos, escravidão, tortura, abandono de vulneráveis e violência doméstica. Como se vê, os índios vão ter que viver doravante como o homem branco...
Congresso, o inimigo
As lideranças políticas e empresarias de Manaus e do Estado do Amazonas definiram que tem um inimigo em comum, depois que os parlamentares aprovaram a criação de uma Zona Franca no entorno do Distrito Federal. Teme-se pelo enfraquecimento – e com toda razão - dos negócios na região, depois de tantas ZPEs (as zonas de exportações) e de modalidades semelhantes já aprovadas para o porto de Santana (ao lado de Macapá) e até mesmo em Porto Velho.
Há décadas os amazonenses que tinham a primazia do modelo de Zona Franca reclamam da concorrência em Ciudad Del Leste, onde passa de tudo, via ponte da amizade em Foz do Iguaçu e a cada presidente que assume arrancam o compromisso do prolongamento das atividades daquele modelo de exportações essencial para o desenvolvimento local.
Os negócios vão mal na Zona Franca nestes tempos de recessão econômica. Nos últimos meses o desemprego tem aumentado geometricamente e a criação de uma concorrência tão forte como é a Zona Franca do Distrito Federal com certeza vai gerar mais incertezas na metrópole amazônica.
Uma revoada de petistas nos municípios de Rondônia e do Acre
Gigantes e anõesHá pouco, por orientação da bióloga Ednair Nascimento, da Unir, foi identificada por paleontólogos uma espécie de tartaruga gigante
O PT do presidente Lula tem grandes dificuldades nas eleições municipais
Acelerando contra o crimeSe picar é uma necessidade para as cobras e rugir é próprio das feras, resolver problemas é uma obrigação para os seres hu
Todos ganhandoA tradição milenar e a ciência se juntam na abordagem do fenômeno climático do Aru. Em algumas mitologias indígenas, Aru seria um ser
Lideranças governistas consideram que no quadro atual Mariana Carvalho ganha no primeiro turno
O óleo ou a onça?A Amazônia está diante de problemas, desafios e escolhas que requerem debate democrático – amplo, sem descartar nenhuma das forças