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Gente de Opinião

Sergio Pires

AMADEU E AS ELEIÇÕES


O TERROR ESPALHADO DE DENTRO DAS CADEIAS JÁ CHEGOU AO ACRE

Eles já estão perto. Donos das cidades, donos dos presídios, donos da vida da maioria da população, os criminosos agora revidam suas derrotas, atacando a população civil, queimando ônibus, destruindo patrimônio, para, com tais ações, demonstrar que o poder é deles. Começou há décadas, no Rio de Janeiro, com o crime organizado; saltou para São Paulo, por causas fúteis. Mais recentemente, chegou ao  Rio Grande do Norte, deixando o povo aterrorizado. Os presidiários deram a ordem: destruição, enquanto o governo não desistir de colocar bloqueadores de celular nos presídios. Ora, sem celular, como eles vão mandar roubar, assaltar, traficar e matar? Agora, a violência vinda de dentro das cadeias, chegou bem pertinho de nós. Quando a polícia do Acre matou um bandido irrecuperável, que recém completou 18 anos, num confronto com ele, seus companheiros começaram uma destruição de prédios, bens públicos e ônibus. A cidade de Rio Branco, já vive há pelo menos dois dias dessa tragédia imposta pelos criminosos à pobre população. Eles mandam. Não temem nada nem ninguém. Não dá valor às suas vidas imprestáveis e muito menos às vidas  alheias.

A polícia tenta reagir, mas com muitos cuidados. Porque se um policial mata um bandido (como matou o facínora que assaltara uma família, aterrorizando-a e foi morto ao sair da casa e confrontar-se com os agentes da lei), o crime organizado ditado das cadeias manda destruir a cidade. Mais ainda: o policial que defendeu a sociedade terá que prestar contas à mídia; à Corregedoria: ao Ministério Público e ao Judiciário. Isso quando a opinião pública, insuflada por defensores dos direitos humanos dos bandidos, não se voltam contra as autoridades. Esse é um dos legados que o PT e seus aliados deixam ao Brasil. Se preocuparam tanto com os direitos de quem é criminoso, que colocou a sociedade de joelho ante eles. Será que um dia vamos voltar a ter um país em que se valorizará, por mérito, apenas as pessoas decentes? Duvideodó!

“MEU NOME É PIMENTA!”

Mauro Nazif e Williamens Pimentel terão mais de quatro minutos por dia, divididos em duas inserções, no horário eleitoral gratuito, na disputa pela Prefeitura de Porto Velho. Léo Moraes ficará com quase isso. Pela ordem, Roberto Sobrinho e Hildon Chaves terão mais de dois minutos e meio. Ribamar Araújo, do PR, com cerca de 1 minuto e meio e Pimenta de Rondônia, do PSOL, terá apenas 28 segundos. Ou os usa numa só vez e diz:”Meu nome não é Enéas, é Pimenta de Rondônia!” ou divida em duas vezes e diz, numa, seu primeiro nome; na outra, o apelido. Os horários são proporcionais aos tamanhos das bancadas, mas convenhamos: qual a chance de um candidato nanico, com apenas 28 segundos por dia no rádio e na TV?

AMADEU E AS ELEIÇÕES

Advogado respeitado, profundo conhecedor das leis também na área eleitoral, Amadeu  Machado tem uma posição bastante crítica e até surpreendente, sobre a legislação que rege a disputa deste ano. “Quanto mais regras, maior a quantidade de infringências. Bom mercado para os especialistas. Hoje, mais importante que o candidato, são os advogados e o marqueteiro. Os custos, consideradas as restrições, são 99 por cento sustentados por Caixa 2. Aí, todo o mundo delinque. Advogados, marqueteiros, candidatos e partidos. A grande preocupação da Justiça Eleitoral, tem sido intimidar os abusos de poder político e financeiro, na tentagtiva de isonomizar os candidatos. Persistindo as benesses que os detentores de mandato possuem, isso jamais acontecerá”!

TAMANHO DO SANTINHO

O competente e experiente advogado vai mais longe, ao publicar sua opinião nas redes sociais: “ Tem também candidato ou mandatário, cujo gruopo familiar detém veículos de comunicação social. Aí é covardia! Só dá o moço nas manchetes. Isso, evidentemente, desiguala a cimpetição. Não há de ser a porcaria do tamanho de um santinho quem irá subverter essa ordem desordenada, sobretudo cartorária e protecionista”!. Precisa dizer algo mais? As leis eleitorais, feitas na maioria dos casos para inglês ver, transformaram a urna eletrônica num elemento secundário nas disputas democráticas. O primeiro e mais importante elemento é o Judiciário. Ponto final.

PESQUISAS FALSAS

Pululam pesquisas, a essas altura das campanhas eleitorais. Em Porto Velho, em cada grupo de meia dúzia que se reúne para bater papo e falar de política, ainda tem “os últimos números”. Claro que não é coincidência que, em cada uma delas, quem está na frente é justamente o candidato do grupo que contratou a pesquisa. Os números são os mais malucos possíveis, ora colocando um, ora colocando outro bem à frente dos demais. A verdade é que pesquisa séria mesmo, ainda não foi feita, desde a oficialização das candidaturas. Há quem divulgue ainda números de preferência do eleitorado em relação aos candidatos à  Câmara Municipal. Toda a eleição é assim: a gente pensa que já viu tudo, mas ainda é surpreendido com a criatividade desse pessoal. Seria cômico, não fosse trágico!

NOTÍCIAS ESCONDIDAS

Informações, estatísticas e a realidade que a grande mídia não divulga, sobre o Rio de Janeiro, porque está fazendo campanha contra a polícia.  Use-se como exemplo a famosa Favela da Rocinha, uma das tantas dominadas pelo tráfico. Nem a presença constante de 700 policiais consegue impor a ordem, tampouco impedir o tráfico de drogas e os crimes violentos associados a ele. Rajadas de fuzis automáticos cortam o céu noturno do morro, que foi durante algum tempo a vitrine da política de pacificação na cidade. Entre os 267 policiais baleados neste ano, 79 foram feridos em combates em áreas de UPPs, onde oito morreram.Alguém aí sabia disso? Claro que não. Porque quando policiais morrem, não é notícia. Mas quando são os facínoras...

PERGUNTINHA

A eleição deste ano começará verdadeiramente o processo de desratização da política ou continuará tudo como o foi até agora?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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