Quinta-feira, 25 de janeiro de 2018 - 06h05
De agora em diante a fase mais difícil que antecede as convenções partidárias de julho é esta. Costumo chamar este período de CONCRETAGEM. É onde todo mundo procura todo mundo. Todo partido forma sua lista de prováveis candidatos a deputados estaduais e federais.
E um vai mostrando para o outro e projetando coisas. Dizendo o perfil de cada candidato, que chapa dá para eleger dois ou três. A mesma coisa com os federais – vira um jogo de xadrez, incrivelmente complicado. Quem vem com quem?
E termina que o jogo continua aberto. E em cada conversa tem-se o entendimento que está concluída, que aqueles cálculos são extraordinários e que este partido interessa a todos os candidatos. E a roda continua a se mover, e não para. E a gente pensa que a conversa é confidencial. E o que um fala ou pensa e vai falando em série, como se fosse um zap-zap em corrente contínua. E termina que tudo vaza com uma vantagem a mais, a de ser querido e disputado por todos.
Tem os partidos de um só, partidos de dois somente, os grandes puxadores de votos, isolados, que todo mundo tem medo deles. Estes ficam sempre por último e na hora H dá o cheque mate.
E as eleições deste ano serão absolutamente diferentes, a turma fica fazendo as contas do fundo partidário e será que este dinheiro dá para fazer a campanha? E vai virando um rebu na cabeça de todo mundo, que também não sabe de nada.
A fase da concretagem é longa e dolorosa. É a triste fase dos estertores das coligações proporcionais, que não terão mais, no futuro eleitoral do nosso país. Quem tiver mais voto é que ganhará, e não esta barafunda de coligações de candidato perder eleição tendo mais voto do que outro.
A concretagem nada mais é do que a ética da malandragem. Da matreirice desta política doente que ainda temos. E a eleição deste ano, mesmo com alguns diferenciais, ainda terá este rebojo de gente se embolando em acordos, que nem sempre se sustentam.
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