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Instituições estrangeiras estão abertas para investir em projetos na Amazônia


Instituições estrangeiras estão abertas para investir em projetos na Amazônia - Gente de Opinião

Integração da infraestrutura e a apresentação de projetos robustos para aquisição de financiamentos foram a tônica da segunda rodada de debates do encontro preparatório ao Fórum Amazônia+21, que ocorreu em encontro online nesta quarta-feira, 26. Sob o título “Cooperação internacional, fomento e mecanismos de alavancagem para o desenvolvimento da região amazônica”, esse segundo painel teve a mediação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, que também preside a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH).

Participaram destas discussões, Igor Calvet, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Ignacio Ibañez, da União Europeia no Brasil (EEAS); Morgan Doyle, do BID; e Petrônio Cançado, do BNDES.

A partir das respostas a perguntas uniformes feitas a todos os palestrantes, pode-se concluir que as instituições financeiras estrangeiras estão abertas a investir em novos projetos em todo território amazônico. A região congrega nove países. No Brasil, sua área territorial compreende 60% do território nacional. E deste percentual, 85% é composto por área nativa.

Igor Calvet, da ABDI, disse que é necessário investir em inovação. “É importante que os processos produtivos passem pela inovação, seja do ecossistema, pensando na bioeconomia. Também é necessário apoiar os projetos de manufatura 4.0 na região”, afirmou.

Ignácio Ibañez, da União Europeia, disse que a Europa neste pós-pandemia está comprometida em duas grandes prioridades, que são o pacto digital e o pacto verde. Este último, segundo ele, também voltado para investimentos com países parceiros. “O Brasil é um dos nossos principais parceiros e estamos abertos ao diálogo que venha a resultar em aporte de recursos”, completou.

Morgan Doyle, do BID, ressaltou que o diálogo com todos os governos que integram a Pan-Amazônia é capaz de atrair e criar um mercado mais amplo e diversificado. “O desafio é avançar em infraestrutura na América Latina e Caribe, por exemplo. É necessário que se entenda que se deve investir mais e melhor em ciência e bioeconomia”, defendeu.

O diretor de Projetos do BNDES, Petrônio Cançado, disse que o banco está aberto para receber os projetos para a região. Ele citou investimentos projetos sustentáveis baseados em quatro pilares: nas pessoas, na floresta e sua biodiversidade, na infraestrutura e na regularização fundiária. “Fazendo essa conjunção, poderemos agregar ainda outras instituições financeiras, sejam elas de fomento, privadas ou públicas, para que haja investimentos verdes na região”, disse.

Próximos encontros preparatórios ao Amazônia+21

Outros encontros virtuais serão realizados como parte dos preparativos para o Fórum Amazônia +21, que ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de novembro deste ano. A iniciativa tem o intuito de estimular debates sobre os desafios e as soluções para a Amazônia a partir de quatro eixos temáticos: negócios sustentáveis, cultura, financiamento dos programas e ciência, tecnologia e inovação.

Nos dias 23 de setembro e 14 de outubro acontecem mais dois debates prévios. Todas as discussões serão vinculadas aos quatro eixos temáticos do fórum.

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