Quinta-feira, 2 de julho de 2015 - 10h40
Marlene Salete anuncia palestras com especialistas na capital,
em Cacoal e Ji-Paraná /Foto Esio Mendes
Montezuma Cruz
Em Porto Velho
No período de sete anos (2007 a 2014) o número de novos casos de hanseníase diminuiu de 1.166 para 706 em Rondônia. “Hanseníase tem cura, o diagnóstico precoce evita deformidades”, alertou hoje (2) a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase na Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Marlene Salete dos Santo.
Em 2014, o estado teve 88,8% de cura dos casos de hanseníase nos anos da Coorte [estudo da situação dos casos em determinado período]. O exame de contatos intra-domiciliares alcançou 82,6% e a avaliação de incapacidades físicas no momento do diagnóstico 95,5%.
Em Rondônia, a cada ano são encontrados em média 40 doentes de hanseníase por 100 mil habitantes, índice que coloca o estado em situação endêmica. Para o controle da doença deveria ter 10 ou menos doentes a cada 100 mil/habitantes, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Outro indicador que nos coloca em situação de endemia é a detecção da doença em crianças, que em 2013 foi de 13.4/100 mil”, explica a coordenadora.
Apesar de todos os cuidados e dos esforços federal e estadual, estima-se que 30% dos pacientes acometidos por hanseníase, mesmo depois do tratamento com poliquimioterapia (PQT), estão sujeitos a fenômenos imunológicos agudos chamados episódios reacionais ou reação hansênica.
Campanha
Em 7 de julho de cada ano o estado promove o Dia Estadual de mobilização para o controle da Hanseníase, estabelecido pela Lei 3.113 de 25 de junho de 2013, em homenagem [in memorian] à enfermeira Wally Hirschmann.
A campanha tem o objetivo de intensificar a divulgação dos sinais e sintomas da doença visando esclarecer a população na busca por diagnóstico precoce. No entanto, as ações de controle da hanseníase devem ser desenvolvidos durante o ano inteiro.
“É de fundamental importância que todos os profissionais de saúde fiquem atentos e possibilitem o exame dermatoneurológico do usuário do SUS, mesmo quando esse comparece a Unidade de saúde na busca de outros serviços’” alertou Marlene.
A coordenadora solicitou aos municípios que desenvolvam atividades educativas nos meios de comunicação locais.
A Agevisa reunirá entre os dias 7 e 9 próximos, profissionais de saúde das regionais Madeira-Mamoré, Vale do Jamari, Zona do Café, Zona da Mata e Cone Sul, respectivamente em Porto Velho, Cacoal e Ji-Paraná.Eles participarão de palestras com especialistas do Ministério da Saúde, Instituto Lauro de Souza Lima [Bauru-SP] e Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“Graças ao compromisso dessa enfermeira, o Programa Estadual de Controle da Hanseníase começou a ser estruturado na década de 1990 e tivemos importantes conquistas”, assinalou Marlene.Ela se refere ao reconhecimento de Rondônia como referência nacional e internacional em reabilitação física na hanseníase. Sob a orientação e a liderança de Wally, o estado obteve parcerias que até hoje persistem, uma delas com a organização holandesa NHR.
"A campanha estadual começa no dia 7, mas se estenderá por todo o mês, e as ações durante o ano todo", informou Marlene.
Do “cemitério de processos” à fedentina forense, advogados penavam
Muito antes das modernas sedes do Fórum Criminal de Porto Velho e do Tribunal de Justiça de Rondônia, a história da rotina de atendimento no antigo
Aplicativo revelará conduta afetiva em casos psicológicos ou de violência
Um aplicativo de fácil acesso popular para o registro de antecedentes de conduta afetiva, em casos de violência de natureza física ou psicológica fo
Processos sumiam com facilidade no Fórum da Capital
Numa caótica organização judiciária, apenas duas Comarcas funcionavam em meados dos anos 1970. A Comarca de Porto Velho começava no Abunã e terminav
Filhos lembram de Salma Roumiê, primeira advogada e fundadora da OAB
A exemplo de outras corajosas juízas e promotoras de justiça aqui estabelecidas entre 1960 e 1970, a paraense Salma Latif Resek Roumiê foi a primeir