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Política - Nacional

Contingenciamento orçamentário divide parlamentares



Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - da Agência Brasil

O contingenciamento de recursos orçamentários, de R$ 69,9 bilhões, anunciado ontem (22) pelo governo, repercutiu no Congresso Nacional. O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que o contingenciamento foi o necessário, “nem mais nem menos”. “Está dentro daquilo que o governo planejou e dentro do que é o desejo da presidenta [Dilma] para a retomada do crescimento a médio prazo”.

Para Guimarães, ao fazer o bloqueio de recursos, o governo "corta na própria carne". “É o ajuste chegando ao andar de cima. É o governo cortando na própria carne. O ajuste foi feito com muito critério para a retomada do crescimento, controle da inflação e redução da taxa de juros”.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nota em que critica as medidas anunciadas. “Os cortes anunciados esta tarde são mais uma face do arrocho recessivo promovido pelo PT em prejuízo da população brasileira”, disse. “Os R$ 70 bilhões anunciados hoje são apenas parte da conta que o brasileiro vai pagar por causa da gastança desenfreada ocorrida nos últimos anos com o objetivo de vencer as eleições e manter o PT no poder”, acrescentou o senador.

Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), considerou os cortes necessários diante do atual cenário de crise na economia mundial. “Foi suficiente para dar uma sinalização para o mercado de que o país está levando a sério o pagamento de suas contas”, disse. “Mas, também, não foi tão grande que chegasse a comprometer os investimentos essenciais, em especial na área social, na saúde e educação”, completou.

Para o deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara, o contingenciamento desmonta as ações do governo em diversos setores. “Os  cortes no Orçamento desmontam o que restava do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], que já era um programa de baixa credibilidade do governo. Desmonta os compromissos da presidente Dilma Rousseff nas áreas sociais, educação e saúde”, avaliou.

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