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PEQUENOS EMPREENDEDORES BUSCAM APOIO E INFORMAÇÃO NO SINDICATO DAS MICRO E PEQUENAS INDUSTRIAS DE RONDÔNIA –SIMPI


PEQUENOS EMPREENDEDORES  BUSCAM  APOIO E  INFORMAÇÃO    NO SINDICATO DAS MICRO E PEQUENAS INDUSTRIAS DE RONDÔNIA –SIMPI - Gente de Opinião

Instituição oferece um cardápio completo de serviços
de apoio para a realização de pequenos negócios

 

Por:  Ana Aranda

Uma média de 20 a 25 empresários  são atendidas diariamente na sede  do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) de Rondônia. Os atendimentos – por telefone, digitalmente  ou de forma presencial – são na maioria pedidos de informações de pequenos empreendedores. As dúvidas variam, vão desde o uso das maquininhas de cartão magnético para vendas até a declaração de imposto de renda. Agente do Banco do Povo, Laurie Pessoa faz o atendimento ao público, juntamente com outra funcionária. Além dos atendimentos individualizados, o Simpi  já desenvolveu um grande número de projetos nos seus 21 anos de trajetória em Rondônia. Fundado  em outubro de 1993, o sindicato oferece um cardápio completo de serviços de apoio aos micros, pequenos empresários da industria , além de orientação para adesão ao segmento  econômico  de  Microempreendedor Individual (MEI), que podem ser visto no site de benefícios www.simpicard.com.br.

A partir de 2010, quando foi liberada a inclusão de Rondônia na categoria Microempreendedor Individual (MEI), o Simpi vem desenvolvendo um trabalho de formalização de milhares de pequenos empreendedores que trabalham ou trabalhavam na informalidade. Desde então, cerca de 8 mil empresas se formalizaram por meio do Simpi. De acordo com o presidente da instituição, Leonardo Sobral, em média 90% deste segmento já atuava no mercado quando resolveu ingressar na categoria MEI para adquirir um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e se tornar um contribuinte legalmente constituído.

Já Laurie Pessoa chama a atenção para o grande número de aposentados que procuram o Simpi  para se informar sobre a criação e desenvolvimento de  negócio próprio que necessitam muito de informações, principalmente por causa das dificuldades de trabalhar com as novas tecnologias de informação.

Atendimento integrado

Para facilitar a vida dos pequenos empreendedores, o Simpi desenvolveu o Projeto de Atendimento Integrado (PAI), considerado pelo Ministério da  Industria e Comercio Exterior,  pelo Sebrae Nacional  e pela Associação Telecentro de Informação e Negócios (ATN) como uma referência nacional, inclusive  foi ganhador do premio   de Inovação em Sustentabilidade Empreendora” , pela implantação e funcionamento do programa.

O PAI  inclui , a abertura de empresa;  solicitação de Inscrição Estadual; abertura de Conta Corrente pessoa Jurídica; (em parcerias com Bradesco, Caixa Econômica e Banco do Brasil), solicitação do ‘Cartão de Crédito Pessoa Jurídica’, aquisição de máquina de cartão para vendas,  treinamento de Orientação Financeira e Microcrédito Orientado, e até a informatização do novo negocio  por meio do Sistema SIGE (Sistema de Gestão Empresarial ). O empresário  c onta ainda com noções básicas de administração e contabilidade através do curso “Conhecendo o Livro Caixa”. “Mas o mais importante é a orientação para a administração dos negócios”, explica Sobral.

Qualificação para superar a crise

Os ramos de beleza.  vendas  e lava-jato se destacam entre os empreendedores que procuram o Simpi  diariamente. E eles não se assustam com a crise econômica anunciada insistentemente nos meios de comunicação.  É o caso de Nilton Medeiros Viana, 30 anos. Eletricista formado por um curso de dois anos no Senai, oferecido gratuitamente por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec ), Nilton diz que não falta serviço para quem está qualificado no ramo da construção civil na Capital. Para poder emitir nota fiscal, ele procurou o Simpi para se formalizar.  “O CNPJ é uma porta a mais que se abre para as pessoas trabalharem”, diz.

Nilton exerce a profissão de eletricista há quatro anos e considera que as pessoas muitas vezes não se dão conta das oportunidades que existem e a necessidade de procurar qualificação profissional para conquistar melhores condições de trabalho.

Conhecimento e vontade de trabalhar

Paulo Sérgio Ferreira, outro empreendedor que vai sempre ao Simpi, aproveitou a experiência de toda uma vida do pai e da mãe – proprietários de um dos primeiros restaurantes vegetarianos e lojas de produtos naturais de Porto Velho – para criar seu próprio empreendimento.  Ele vende medicamentos e alimentos naturais de casa em casa. Os interessados ligam e ele vai até suas casas levando orientação e os produtos. O negócio é promissor. Formalizado como MEI, ele busca a meta de superar a renda anual de R$ 60 mil/ano, que é o limite estabelecido por lei para esta categoria. Quem ultrapassa este limite passa a trabalhar de acordo com o Simples, uma modalidade tarifária voltada para os micro, pequenos  empresários.

Paulo Sergio Ferreira ingressou na categoria MEI no Simpi e procura o sindicato sempre que tem uma dificuldade. No momento da reportagem, ele buscava ajuda para o funcionamento da máquina de cartão para vendas.

Também por ocasião da reportagem, Manoel Tiago, 23 anos, procurou o Simpi para se tornar um MEI. A vida dele foi atropelada pela enchente histórica do rio Madeira de 2014, que expulsou os comerciantes que atuavam no Shopping Popular, na Baixa da União. Tiago trabalha atualmente na praça Marechal Rondon, onde  vende confecções. Com o CNPJ, ele pretende ter acesso a crédito bancário para incrementar o negócio.

Banco do Povo

Laurie Pessoa lembra que no Simpi também funciona uma agência do Banco do Povo, que financia pequenos empreeendedores formais e informais, com créditos a partir de R$ 2 mil, podendo chegar a R$ 10 mil. Para a concessão dos financiamentos – com juros de 2% ao ano – os interessados recebem orientação e acompanhamento técnico. Assim o Banco do Povo ajuda o tomador de dinheiro a administrar o recurso com sucesso, garantindo o pagamento das parcelas e o acesso a novos financiamentos da instituição.

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