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Trabalhadores das Usinas aprovam reivindicação de 15% e vale alimentação de R$ 500,00



Em Assembleia realizada neste domingo (29) na sede do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (STICCERO), com funcionários das Usinas do Rio Madeira,  Jirau e Santo Antônio, foi aprovada a minuta de reivindicação para ser negociada com os patrões, referente a renovação do Acordo Coletivo 2015/2016. As duas principais reivindicações são: rejuste salarial de 15% e o vale alimentação, que atualmente é de R$ 400,00, de R$ 500,00. A Data-Base da categoria é 1º de maio e as negociações deverão começar nos próximos dias.
 

Além do reajuste e do vale alimentação, os trabalhadores aprovaram outras importantes reivindicações, como: pagamento de periculosidade e insalubridade, de acordo com laudos técnicos a serem feitos nas obras; estender o plano de saúde para as famílias; um dia de folga após a data do pagamento; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aumentar de 33 horas mensais para 35 horas. Foi aprovada, também, autorização para a diretoria negociar e ajuizar dissídio, se necessário.
 

Outra questão que preocupa é a situação da Usina de Jirau, onde após a saída da Construtora Camargo Correa, que repassou a obra para a Construtora JMalucelli, várias empresas terceirizadas passaram a ser contratadas diretamente pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), que é a dona da obra. Esse novo procedimento fez com que empresas, que antes eram subcontratadas pela Camargo Correa, deixassem de cumprir cláusulas do Acordo Coletivo. O Entendimento do STICCERO e da Central Única dos Trabalhadores  (CUT) é o de que a ESBR, a partir desta Data-Base, também assine o Acordo Coletivo.
 

As negociações serão conduzidas pelo STICCERO, com o acompanhamento de uma comissão de trabalhadores de base e com o apoio da CUT e da Confederação Nacional do Trabalhadores na Construção (CONTICOM). Após o término das negociações, a proposta apresentada pelas empresas será votada em assembleias da categoria, que serão realizadas dentro das duas obras, o que deverá acontecer antes do final de abril, para os trabalhadores avaliarem se aceitam ou não. O presidente do STICCERO Raimundo Soares, o Toco, acredita  "que o bom senso irá prevalecer e as empresas irão fazer uma proposta justa para que os trabalhadores não precisem recorrer à greve"


Fonte: CUT
 

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