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Silvio Santos

Dona Marise inovou com os Pobres do Caiari, a 'Portela da Amazônia'


Dona Marise inovou com os Pobres do Caiari, a 'Portela da Amazônia' - Gente de Opinião

Biblioteca Francisco Meirelles comemora 40 anos

A Biblioteca Pública Municipal Francisco Meirelles completa no dia 24 de janeiro quarenta anos de inauguração. Segundo informou Adson Kleber e Lucileyde Feitosa, respectivamente o diretor e a administradora da Biblioteca, diversas atividades serão promovidas ao longo de todo este ano para comemorar a data festiva.

A Francisco Meirelles foi criada administrativamente em 1973 e construída em 1974, quando o prefeito do município era Jacob Atalah, mas sua inauguração se deu em 1975, sob a gestão de Antônio Carlos Carpintero. 

O edifício original foi erguido em alvenaria com um só piso. Em 2003, a Biblioteca sofreu modificações, passando a ostentar sua arquitetura atual, com dois pisos. Durante o período de reformas ela foi temporariamente instalada no prédio de uma antiga danceteria  localizada na esquina das ruas Duque de Caxias com José Bonifácio.

Após os dois anos de reformas, com sua reabertura a Francisco Meirelles passava a ofertar melhores acomodações para aos seus usuários, aumento do acervo, climatização nos ambientes e melhores condições de trabalho para os funcionários. “Porém, quando assumimos a direção, no começo de 2013, ela já vinha de uma fase de decadência. Por oito anos não foram feitas reformas e houve deterioração de muitos espaços e instalações”, disse Adson Kleber, informando também que muitos serviços precisaram ser feitos para a revitalização de todo o ambiente. “Procuramos o Exército, na pessoa do General Poty, que nos ajudou bastante. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), deu-nos todos os materiais necessários para os trabalhos de revitalização e o Exército forneceu a mão de obra. Durante um mês a Biblioteca ficou paralisada para a reforma dos banheiros, retirada de infiltrações e para receber nova pintura. Também foram reinstalados os aparelhos de climatização dos ambientes, pois nenhum funcionava mais”, afirmou.

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Aos poucos a Biblioteca passou a recuperar sua clientela. Foi instalada rede de Internet sem fio, o corredor de entrada passou a ser utilizado como uma galeria para exposições de obras de artes regionais, o auditório passou a ser muito usado para palestras e conferências. “Muitos eventos foram realizados aqui ao longo de 2013 e 2014. A Biblioteca foi transformada em um espaço cultural mais ampliado. Não apenas a leitura tem sido valorizada, mas ocorrem também mostras de artes visuais e de filmes, acontecem defesas de dissertações de mestrado, lançamentos de livros, enfim, há uma grande gama de eventos culturais que têm sido realizados.

Para o ano de 2015, em comemoração aos 40 anos e também em comemoração ao centenário do município, vigente até o mês de outubro, a Biblioteca Francisco Meirelles oferecerá aos portovelhenses e visitantes do município diversos eventos. Embora a data certa de comemoração seja 24 de janeiro, no dia 11 de fevereiro, em virtude do pedido da Semed para que se esperasse até o completo retorno de muitos funcionários que se encontram em recesso ou férias, haverá uma programação denominada de Café Regional, onde antigos e novos funcionários, como também importantes usuários, darão seus depoimentos sobre a importância da Biblioteca para suas vidas pessoais e para a formação cultural dos cidadãos de Porto Velho. 


Lenha na Fogueira

Dona Marise resolveu não colocar a escola de samba Pobres do Caiari na avenida, no carnaval de 1973, para segundo ela, promover uma mudança radical no modo de se produzir desfile de escola de samba em Porto Velho.

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No final do mês de fevereiro daquele ano, embarcou rumo ao Rio de Janeiro com o objetivo de falar com o Presidente de Honra da escola de samba Portela o famoso Natal! O carnaval daquele ano aconteceu o mês de março.

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Marise apreciava o desfile da Portela imprensada na grade que separava o povo, da passarela do samba, montada na Candelária e quando o Presidente Natal em sua cadeira de roda chegou perto, ela pulou pra dentro da avenida e não teve segurança que a detivesse, e junto do Natal se identificou como carnavalesca da escola de samba Pobres do Caiari de Porto Velho Rondônia e que gostaria muito que a Portela fosse a Madrinha de sua agremiação.

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Natal olhou praquela senhora baixinha, porém decidida e corajosa, que havia enfrentado os seguranças da avenida e marcou uma reunião que aconteceu na sede da sua escola Portela.

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Já na recém inaugurada (1972) sede da escola “Portelão”, da rua Clara Nunes 81, Natalino (Natal) recebeu a carnavalescas rondoniense e depois de ouvir seus argumentos, concordou que a Portela fosse a Madrinha da Escola de Samba Pobres do Caiari.

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Para confirmar o batismo, Natal presenteou dona Marise com a Cartola, Batuta e a Bandeira na época os brasões da escola, além de uma miniatura da famosa Águia.

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Com a oficialização da Portela como Madrinha da Pobres do Caiari, o que lhe dava o direito de adotar oficialmente as cores azul e branca, dona Marise deixou o Rio de Janeiro para cumprir a outra parte da pauta da sua viagem.

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Foi direto pra Salvador (BA), onde passou a pesquisar os costumes, lendas e o sincretismo baiano. Foram semanas e semanas dentro das bibliotecas e livrarias adquirindo tudo quanto era livro que falasse sobre o folclore baiano.

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Ao retornar a Porto Velho, trouxe também modelos de indumentárias com a intenção de transformá-las em fantasias, que seriam usadas pelas alas da Caiari no carnaval de 1974.

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Livros e cantos sobre o maculelê, capoeira, cacetinho, candomblé e outras danças, inclusive com descrição pormenorizada das coreografias.

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Já em Porto Velho a professora carnavalesca, reuniu a diretoria da escola e comunicou que a “Escolinha” tinha como madrinha a partir daquele dia, a grande escola do Rio de Janeiro Portela e apresentou os símbolos que lhes foram passados pelo Mestre Natal.

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Poucos foram os presentes que não esboçaram lágrimas de emoção. Apesar da escola já vir usando o azul e branco desde o carnaval de 1970, só a partir do batismo da Portela foi que essas cores passaram a ser oficial da escola.

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Daí pra frente, a moçada do bairro Caiari só se referia à escola de samba como: “A representante oficial da Portela na Amazônia”.

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Depois de passada a euforia, lá pelo mês de julho, mais uma vez dona Marise reuniu a diretoria para anunciar o enredo para o carnaval de 1974.

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“Vamos nos reportar no próximo carnaval sobre o folclore, as crenças e as danças da Bahia”.

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O nome do Tema será “Odoiá Bahia” que quer dizer, Salve a Bahia!

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Pegou os livros que havia trazido e me entregou dizendo, leia, pesquise e faça o samba sobre o que você entender da leitura desses livros.

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Por isso, só vou contar a história de como nasceu o samba “Odoiá Bahia”  minha primeira parceria com o Bainha na edição de amanhã!


Prefeitura de Porto Velho sinaliza 24 pontos turísticos

A Prefeitura de Porto Velho, através da Coordenadoria municipal de Turismo- CMTur, para dar mais visibilidade às dezenas de pontos turísticos que a capital oferece realiza, a partir do dia 24 de janeiro, a colocação de placas de sinalização turísticas em frente aos monumentos, nelas conterão a foto e um pequeno histórico. Segundo Camila Canova, esta é mais uma das ações para fomentar o turismo na cidade. “Temos muitos pontos turísticos. Serão vinte e quatro placas para a área central e ainda mais doze de indicação para os distritos de Porto Velho”, afirma a coordenadora da CMTur.

Camila explica que o motivo do lançamento ser dia 24 de janeiro é devido ser uma data de suma importância para a cidade. “Queremos que seja um marco para comemorar a emancipação do município. Quando em 1915, o então governador Jonathas Pedrosa, nomeou o Major de Engenharia do Exército Fernando Guapindaia de Souza Brejense”, disse Camila Canova.

O projeto de sinalização acontece em parceria com a empresa BPlan Projetos e consultoria e a Usina hidrelétrica de Jirau. A cerimônia que marca o início será realizada às 09 horas, na Praça das Três Caixas D´água.

Confira os locais que serão contemplados:

Prédio da Antiga Administração da EFMM; Complexo da EFMM; Rio Madeira; prédio da antiga Estação de Passagem; Mercado Central; Três Caixas D'água; Mercado Cultural; Casa de Cultura Ivan Marrocos; Biblioteca Municipal Francisco Meireles; Praças: Aluísio Ferreira; Jonathas Pedroso; Marechal Rondon, Getúlio Vergas; Catedral Sagrado Coração de Jesus; Memorial Jorge Teixeira; Palácios: Presidente Tancredo Neves; Getúlio Vargas; Prédio da Universidade Federal de Rondônia; Parques: Circuito; da Cidade; Parque Natural; Vila Candelária; Igreja Santo Antônio e Complexo da Igreja Santo Antônio.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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