Quinta-feira, 28 de março de 2024 | Porto Velho (RO)

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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Fazenda Buritizal – Pousada Rio Roosevelt


Fazenda Buritizal – Pousada Rio Roosevelt - Gente de Opinião
 

Hiram Reis e Silva (*)
 

Depois de navegarmos, em águas calmas, por uns 06 km surgiram alguns rápidos que foram transpostos pelo canal da esquerda que se estendia ao longo de duas pequenas Ilhas (09°13’18,9”S / 60°42’26,3”O), de uns 300m de comprimento cada uma, conforme nos orientara o amigo Jair. Seis quilômetros adiante, depois de passar por mais alguns rápidos, avistamos a Foz do Igarapé Panelas (09°11’33,4”S / 60°44’35,4”O) e, 2,5km a jusante, a pequena Comunidade de Panelas onde existe uma balsa. Parei pouco depois do acesso da balsa, à margem direita, e consultei dois ribeirinhos a respeito da trilha apontada pelo Jair para desbordar a Cachoeira Panelas. A precisão das informações do Jair era impressionante, continuei remando, a cavaleiro da margem direita, contornando uma série de rochedos até encontrar uma pequena Baía onde avistei o velho barco exatamente no local e posição que ele descrevera. A proa da embarcação apontava para uma trilha de uns 300m que dava acesso a um pequeno porto à jusante da Cachoeira das Panelas. Neste local fotografei a bela borboleta “Urania leilus” que eu encontrara, pela primeira vez, no Rio Tapajós, depois de realizar minha terceira descida pelos amazônicos caudais (Amazonas I ‒ Manaus-Santarém).

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Conseguimos fazer a “portagem” em pouco mais de duas horas e partimos sabendo que logo à frente enfrentaríamos um novo labirinto formado por diversas Ilhas e inúmeros rochedos e onde a largura do Rio ultrapassava os 500 metros. A imagem do Google Earth estava encoberta por nuvens e tive de usar minha experiência e bom senso para escolher os canais mais adequados para a descida. Estes caminhos mais seguros eram sempre os mais longos, a cada bifurcação eu analisava a cota dos canais à minha frente e optava, invariavelmente, pela mais baixa que, logicamente, não tinha ou pelo menos deveria apresentar menos obstáculos a reter as águas do Rio. Agindo dessa maneira evitamos maiores sobressaltos e chegamos até um ponto onde estes diversos canais convergiam para um único com uma largura de aproximadamente 200 metros e onde as águas estavam mais serenas.

Fizemos uma parada em um pedral à margem esquerda e por volta das 15h00, depois de percorrer 24km indiquei aos meus amigos uma casa abandonada (AC12 ‒ 09°08’04,8”S / 60°41’42,8”O) onde poderíamos pernoitar com certo conforto, o único inconveniente era a altura do barranco. Fiz contato com o Sr. Arão, um seringueiro aposentado, que morava numa pequena casa nos fundos da casa grande, e ele concordou que ali passássemos a noite. Segundo ele, o dono da propriedade, que a usava quando vinha pescar com os familiares no Rio Roosevelt, falecera em um desastre aéreo. O Sr. Arão, a pedido do Dr. Marc, esquentou a água para preparar as rações. O pequeno seringueiro jantou conosco, mas não apreciou o sabor da comida importada.

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Desmontamos o acampamento e parti antes de meus amigos avisando que esperaria por eles quando encontrasse algum obstáculo e caso isso não acontecesse eu os aguardaria na Ilha do Cotovelo (08°59’55,3”S / 60°43’57,9”O) que estava localizada a uns 18 km da residência do Sr. Arão. Remei forte e a uns 3km da referida Ilha contatei alguns ribeirinhos (09°00’39,7”S / 60°42’55,6”O) solicitando a eles que informassem aos “camaradas” que os aguardaria na Ilha do Cotovelo aonde cheguei por volta das 10h00. As únicas formações rochosas desde o AC12 ficavam a pouco mais de um quilometro da Ilha e não ofereciam qualquer tipo de dificuldade. Ao chegar à Ilha espantei, sem querer um pequeno jacaré que dormitava tranquilamente nas pedras . Aqui como nas demais Ilhas pedregosas de todo o Rio Roosevelt encontrei diversos arbustos de Camu-camu.

Camu-camu (Myrciaria dúbia): arbusto também conhecido como caçari ou araçá encontrado na Amazônia às margens dos Rios e Lagos. A planta pode permanecer submersa de 4 a 5 meses e frutifica, nestes locais, no período que vai de novembro a março. Na terra firme, a floração pode ocorrer durante o ano inteiro. Os frutos são esféricos de 01 a 3,2 cm de diâmetro, de coloração avermelhada ou roxa. Possui 20 vezes mais vitamina C (ácido ascórbico) do que a acerola. (Hiram Reis)

Até então eu não sabia que frutas eram essas e se eram ou não comestíveis. Só alguns dias mais tarde quando elas já começavam a rarear é que fiquei sabendo, pelo Kleber, na altura da Cachoeira Carapanã, de que eram os tão cobiçados frutos ricos em vitamina C. Eu arriscara provar apenas um deles tendo em vista que as frutas maduras não apresentavam bicadas de pássaros e as caídas no chão não tinham sido comidas por pequenos mamíferos. Dizem os especialistas que 90% do que os animais comem também pode ser consumido pelos seres humanos. A bela fruta de um roxo intenso e sabor levemente ácido, mas agradável não era “CAL” ‒ Cabeluda, Amarga ou Leitosa. No Curso de Operações na Selva, do CIGS, haviam-nos ensinado que se uma fruta apresentasse essas três características não se deveria comê-la embora a existência de apenas uma ou duas dessas características não a tornasse, necessariamente, imprópria ao consumo.

Aguardei até o Dr. Marc aparecer e como as antigas fotos da Ilha eram muito diferentes da aparência que ela tinha hoje resolvi explorar sua ponta de jusante cuja foto do Google Earth mostrava estar coberta pela mata, mas que segundo a hidrodinâmica encontraríamos um banco de areia onde seria possível aportar e nos refrescar dentro d’água na sombra das árvores. Assim que iniciamos a descida surgiram os “camaradas” logo a montante da Ilha. Aguardamos a dupla na ponta de jusante um bom tempo e como eles não apareceram deduzimos que tinham aportado na Ilha. Descemos lentamente e estacionamos na margem direita do Rio ainda aguardando os “camaradas”. O Dr. Marc, enquanto isso, aproveitou para contatar o pessoal de terra, através do telefone satelital, repassando nossa posição atual.

Finalmente apareceram os “camaradas”, o Jeffrey tinha aproveitado para realizar algumas filmagens desde a Ilha do Cotovelo e por isso tinham demorado tanto.

Relata o Cel Angonese:

Nós encontramos uma montaria (embarcação a remo construída de um tronco de árvore) com uma senhora, uma criança de colo mais 4 crianças. Moravam nas imediações da Ilha do Cotovelo. O chefe da família, Sr. Francisco, era um dos últimos que continuavam com a antiga profissão de seringueiro. Todo dia partia em sua trilha percorrendo seu seringal colhendo o látex daquelas árvores que renderam tantas divisas ao Brasil e que agora tão poucos se dedicam a esse trabalho. A técnica de preparo foi aperfeiçoada dos antepassados. Antigamente a “pela” era preparada na fumaça de um fogo lento. Agora o látex é colocado em um recipiente e endurecida com coalho. O seringueiro do Rio Roosevelt esta vendendo seu produto a R$ 4,50 o kg do látex.

Preparação da “Pela”

Antigamente para colher a goma, cingia-se a árvore com um cipó que envolvia o tronco obliquamente a um metro e setenta do solo até o chão onde era colocado um pote de argila. Eram, então, feitos diversos cortes na casca acima do cipó que aparava a seiva e a conduzia até o pote. Este processo de sangria exagerada, conhecida como “arrocho”, acabava matando a árvore e foi abandonado há muito tempo. Com o passar dos anos o método tornou-se mais racional visando preservar a integridade da “árvore da vida”.

O seringueiro parte, de seu tapiri, a cada dois ou três dias, de madrugada, carregando todos os seus apetrechos pela “estrada”. Este intervalo, antigamente desrespeitado, permite à árvore se recuperar da última sangria. Ele para, em cada uma das seringueiras, e parte para a extração da seringa que é feita através de pequenas incisões de 25 a 30 centímetros descendentes e paralelas na casca da planta, que começam a uma altura de aproximadamente dois metros acima do solo. Une depois, cada uma das extremidades inferiores dos cortes através de um talho vertical de maneira que o leite escorra dentro do traço para o fundo da cuia. A cuia é embutida na casca cortada para este fim e, eventualmente, pode ser usada uma argila para fixá-la no tronco.

Os cortes são feitos, normalmente até às onze horas, em todas as árvores da “estrada”, exceto nos meses de agosto e setembro época da floração. Pelo meio-dia ele começa a recolher as cumbucas despejando o látex coagulado nas cuias em um balde ou então em um saco “encauchado” (impermeabilizado com látex). A tarde, por volta das 14h00, volta para o rancho, almoça e inicia a defumação do material recolhido que leva umas duas horas para ficar pronto. O fogo é feito debaixo da terra para que a fumaça saia por um furo ao nível do chão.

A melhor fumaça é a de coco de babaçu, mas, no Rio Purus usava-se para esta operação os frutos da palmeira urucuri; no Rio Autaz os da palmeira iuauaçu e no Rio Jaú e onde estas palmeiras são mais raras utilizavam-se madeiras como a carapanaúba e a paracuúba. A bola de borracha (“pela”) é rodada em volta de uma vara de aproximadamente um metro e meio de comprimento chamada “cavador”. Para iniciar a bola enrola-se na vara um “tarugo” de goma coagulada no qual o leite gruda facilmente. O seringueiro vai despejando o leite com uma cuia ou uma grande colher de pau, ao mesmo tempo em que gira o “cavador”, a parte líquida se evapora imediatamente, e forma-se uma fina camada de goma elástica, e a bola vai engrossando, cada dia um pouco mais. Uma “pela” pronta, depois de vários dias, pesa em média de 50 quilos, é, então, exposta ao sol, quando toma a coloração escura e assim permanece até ser comercializada.

Látex “in natura”

Os seringueiros transferem o látex coletado para “bombonas”, que serão enviadas para a fábrica, estes recipientes contêm hidróxido de amônia, composto altamente tóxico, que preserva o leite, durante alguns dias. Caso o látex seja conservado “in natura” por muito tempo depois de extraído o produto coalha tornando-se inaproveitável tanto para a produção fabril como a artesanal.

Pouco mais de um quilometro depois da Ilha do Cotovelo o Rio faz uma curva abrupta à direita permitindo com isso que ali se forme um belo banco de areia onde estavam pousadas diversas Talha-mares.

Talha-mar: conhecido também como Corta-água, Talha-mar-preto, Corta-mar, Bico-rasteiro, Gaivota-de-bico-tesoura ou ainda Paaguaçu. A Talha-mar voa rasante à água e com a parte inferior do bico (bem maior que a parte superior) mergulhada com o objetivo de capturar pequenos peixes e crustáceos próximos à superfície. (Hiram Reis)

Estávamos em pleno Parque Estadual Guariba e daqui em diante o mapa não mostrava nenhuma casa ou clareira onde pudéssemos acampar sem que fosse necessária uma derrubada de mata. A última parada possível estava situada logo adiante e que acabamos verificando se tratar de um Sítio abandonado (AC13 ‒ 08°59’58,1”S / 60°46’01,5”O) no alto de um barranco. O Jeffrey não entendeu porque estávamos parando tão cedo depois de ter navegado apenas 25 km desde o Sítio do Sr. Arão e o Dr. Marc encarregou-se de fazer as devidas explicações. À noite o Angonese pescou um belo espécime de pirarara e algumas piranhas e o Dr. Marc aproveitou para medir a força da mordida das temíveis predadoras.

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Parti cedo informando meus parceiros que tentaria achar um acampamento próximo à Foz do Igarapé São Liberato, localizado no Estado do Amazonas, a uns 05 km da Fronteira Estadual entre o MT e o AM. Eles deveriam preparar-se para navegar no mínimo 35 km compensando o curto percurso do dia anterior.

Eu esperava encontrar na Foz do Liberato um banco de areia propício à montagem do acampamento tendo em vista o processo natural de assoreamento provocado por um afluente na sua Foz.

O vazio demográfico impressionava, não havia viva alma por aquelas bandas. Os barrancos e a vegetação densa não mostravam nenhum lugar propício a um acampamento. Passei pela Foz de um Igarapé onde havia uma mesa na barranca, aproximei-me do local e avistei as instalações de um acampamento de pescadores dentro do Parque Estadual Guariba.

A partir das 12h30, antes mesmo de avistar a Foz do Igarapé São Liberato, eu ziguezagueava de uma margem à outra tentando, infrutiferamente, achar um local adequado para nosso acampamento. Finalmente aproei, por volta das 13h30, para a almejada Foz esperando ali encontrar as condições adequadas para nossa estadia. Ao aproximar-me avistei um banco de areia quase ao nível d’água, arvorei remo, e ergui os olhos para os céus agradecendo ao Senhor de todos os Exércitos a bela visão. O idílico momento durou muito pouco, pois ao volver novamente os olhos para a terra dei de cara com a cabeça de um enorme jacaré-açu que pescava despreocupadamente piraputangas na Boca do belo Igarapé de águas pretas.

A cabeça do enorme réptil tinha uns 70 cm, e o animal ultrapassava seguramente os 5,5 metros. Com um movimento muito rápido o gigantesco sauro lançou-se às águas do Rio Roosevelt e desapareceu num piscar de olhos, não sei quem se assustou mais com a presença do outro se eu ou o colossal jacaré, que o Jeffrey teima em chamar de aligátor. Foi o único animal deste porte avistado pela equipe em todo o Roosevelt, os demais eram pequenos e não chegavam aos dois metros de comprimento. Na minha descida pelo Rio Solimões, ao passar pela RDS Mamirauá observei e fotografei grande quantidade destes sauros gigantescos e muito gordos que ultrapassavam os seis metros, felizmente era uma área pródiga em recursos naturais e eles raramente atacavam os seres humanos. Felizmente nosso amigo não deu mais as caras e conseguimos montar acampamento e descansar sem grandes preocupações. Quando a equipe chegou eu já tinha limpado a área, montado a barraca e preparado o local do fogo. O Cel Angonese havia pescado dois belos tucunarés, mas, infelizmente, descuidou-se por um momento e uma piranha cortou-lhe o dedo, o Dr. Marc preparou-lhe um curativo bem apertado. Montei a barraca do amigo com o objetivo de poupar-lhe a mão sequelada e à noite degustamos os tucunarés assados.

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Este dia seria o mais longo de todos, teríamos de navegar 42 km até a famosa Pousada “Pousada Rio Roosevelt”. Não havia obstáculos pelo caminho e as águas eram mais rápidas, por isso, adiantei-me para providenciar apoio para a “portagem” mecanizada na Cachoeira do Infernão evitando o carregamento exaustivo do material por uma trilha de mais de um quilometro.

Próximo ao nosso acampamento, à margem esquerda, passei por um confortável acampamento de apoio da Pousada Rio Roosevelt infestado por macacos que empoleirados numa enorme mangueira devoravam as frutas freneticamente.

Chegando ao Infernão, aportei numa balsa próxima ao campo de pouso da pousada, e segui por uma bela trilha até chegar à Pousada Rio Roosevelt. Contatei os funcionários com o intuito de conseguir, além da “portagem”, o pernoite e um jantar. Rapidamente resolvemos o assunto mais premente que era o da transposição – um trator tracionando um reboque foi deslocado para montante da Cachoeira onde ficamos aguardando os parceiros chegarem.

Depois de duas horas de espera nossos amigos foram com uma voadeira ver onde eles se encontravam e os encontraram ainda à montante do Rio Madeirinha. Foi uma espera de mais de três horas e meia. Quando chegaram, embarcamos o material e enquanto o trator se deslocava pela trilha externa fomos pela interna destinada aos pedestres.

Os companheiros ficaram radiantes ao avistarem as luxuosas instalações, infelizmente o gerente queria cobrar R$ 400,00 de cada um por apenas um pernoite e decidimos montar as barracas na praia. Depois de um banho reconfortante fomos convidados cortesmente para jantar. O Angonese não se conteve e mesmo com o dedo enfaixado pescou uma enorme bicuda (Boulengerella maculata).

Fonte:

(*) Hiram Reis e Silva é Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM - RS);

Sócio Correspondente da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER)

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

E-mail: [email protected];

Blog: desafiandooriomar.blogspot.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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