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Economia - Nacional

Porto da capital movimentará cinco milhões de toneladas até 2018


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2,9 milhões de toneladas de cargas representam um crescimento de 13,02% em relação ao mesmo período em 2013, quando o movimento de carga e descarga foi de 2,5 milhões de toneladas.

Estima-se que até 2018 o movimento portuário oficial alcance cinco milhões de toneladas. Estudos feitos pelo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Porto Velho indicam o aumento de um milhão de toneladas de granéis sólidos e outras 600 mil toneladas de carga geral.

Diariamente, circulam pelo terminal portuário da capital cerca de 400 caminhões, transportando os mais variados tipos de cargas: soja, milho, cimento, carnes, combustíveis, alimentos perecíveis e não perecíveis, contêineres, automóveis, cargas gerais e especiais, entre elas, peças de grande porte, a exemplo das que são utilizadas nas hidrelétricas do Rio Madeira.

Entre janeiro e setembro deste ano, conforme o mais recente balanço de atividades do setor, o Porto Organizado da capital movimentou 2,9 milhões de toneladas de cargas, o que representa um crescimento de 13,02% em relação ao mesmo período em 2013, quando o movimento de carga e descarga foi de 2,5 milhões de toneladas.

A maior parte dos produtos movimentados abastece o mercado regional, mas eles alcançam mercados internacionais. Pela Hidrovia do Rio Madeira, grãos embarcados em Porto Velho chegam aos portos de Itacoatiara (AM).

Dez balsas por dia

No período de quatro anos houve um acréscimo de um milhão de toneladas de cargas, entre importações e exportações, obtendo-se o crescimento de 2,4 milhões de toneladas para 3,4 milhões. Isso significa uma média de dez balsas por dia descendo o Rio Madeira somente, sem contabilizar outros portos privados que exportam a produção de Rondônia e norte do Mato Grosso, e importam os produtos necessários ao Estado.

“São dados referentes ao porto público. Portos privados atuam a jusante do terminal, movimentando até 11 milhões de toneladas”, comenta o diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH), José Ribamar da Cruz Oliveira.

Ele estima até o último dia de 2014, computar a movimentação de quatro milhões de toneladas, o que representaria um salto de quase 20% em relação a 2013. Para dar suporte a esse crescimento, a medida mais viável foi promover investimentos, assegurou o diretor da SOPH.

Segundo Ribamar Oliveira, no período de janeiro a setembro deste ano, a quantidade de carga embarcada totalizou 2,4 milhões de toneladas, enquanto no ano anterior não passou de 452,1 mil toneladas desembarcadas, o que representa o montante de 84% de cargas de embarque e 16 % de cargas desembarcadas.

NOVIDADES PÚBLICO-PRIVADAS

● A direção da SOPH informa que está em pleno vapor a construção do Complexo Portuário e Industrial Rio Madeira, ocupando uma área de 110 hectares, não computadas as instalações do grupo Amaggi, contra os atuais 25 hectares, incluindo-se a área do porto graneleiro.

● O empreendimento vai incorporar pequenas, médias e grandes operadoras com infraestrutura adequada para todos os tipos de carga, desde combustíveis, lubrificantes e derivados de petróleo de forma geral, granéis sólidos e contêineres. Serão instaladas estruturas distintas de movimentação de carga, espaços para estocagem ou distribuição, espaço para estacionamento de caminhões e até um aeroporto para pequenas aeronaves.

● Cabe também à SOPH o papel de fiscalizar e promover a preservação dos recursos naturais que interagem com a atividade portuária e aquaviária.

● Fruto de parcerias público-privadas entre os governos estadual e federal e iniciativa privada, o empreendimento começa a operar já em janeiro de 2015 com o novo terminal de grãos do grupo Amaggi. Com a previsão de investimento de R$ 400 milhões, o empreendimento vai tirar da área central da capital o tráfego de caminhões pesados do transporte de grãos.

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● O tráfego será direcionado ao novo porto inicialmente pela Avenida Guaporé e Estrada da Penal, até que as obras do Arco Norte permitam o acesso à região de Porto Chuelo.

● Serão beneficiadas todas as operadoras instaladas nas dependências atuais, especialmente aquelas que operam com gás de cozinha e petróleo, importadoras e exportadoras.Elas vivem o pesadelo diante da perspectiva de novas enchentes do rio.



Fonte
Texto: Antônia Nascimento
Fotos: Arquivo Porto
Decom - Governo de Rondônia

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