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Economia - Nacional

Endividamento de Porto Velho cai 10,8% em novembro



INDICADORES MOSTRAM MAIOR CONTROLE SOBRE GASTOS - O número das famílias de Porto Velho endividadas, que tem contas atrasadas e que dizem não poder pagar suas contas caíram expressivamente no mês de outubro revelando um maior controle das contas e das dívidas.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), de Porto Velho, feita em conjunto pela Fecomércio Rondônia e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que tornou a cair, pelo segundo mês seguido, o endividamento, novamente de forma muito forte, na medida em que, no acumulado de setembro a novembro houve uma queda de 21,2%. Somente neste mês de novembro o endividamento caiu -10,8% em relação à outubro. Porém, em relação a novembro do ano passado ainda é mais 4,1% mais alto. As famílias com dívidas ou contas em atraso tiveram uma queda maior ainda de -34,5%, pois, eram 19,4%, em outubro, e passaram a ser apenas 12,7% em novembro. Também as famílias que não terão capacidade de pagar suas contas que eram 3,3%, em outubro, são, agora, somente 2,9%, ou seja, uma queda de -12,1%.

Endividamento e Inadimplência de Porto Velho

Síntese dos resultados Setembro/Outubro/Novembro 2014 (Em %)

 

Setembro

Outubro

Novembro

Variação %

Outubro/Novembro

Total de Endividados

       73,7

     65,1

     58,1

       -10,8

Dívidas ou Contas em Atrasos

       25,9

     19,4

     12,7

       -34,5

Não Terão Condições de Pagar

        3,3

       3,3

       2,9

       -12,1


Entre as famílias em atraso predominam as contas atrasadas com tempo acima de 90 dias representaram 47,1% das famílias, seguidas das que possuem contas com atraso até 30 dias que foram 31,8%. As famílias com atraso entre 30 e 90 dias, que representaram 21,1%.  O nível de comprometimento das rendas das famílias, em novembro, teve a predominância das famílias com as rendas comprometidas por até 3 meses com 37,2%, seguido das famílias comprometidasa por mais de um ano com 24,4%. Depois vieram as famílias com as rendas comprometidas entre 3 e 6 meses que foram 23,2% e, por fim, as famílias com a renda comprometida entre 6 meses e um ano são 15% das famílias. Só 0,2% não sabem ou não quiseram responder. O tempo médio de comprometimento da renda diminuiu dos 5,9 meses. Os carnês passaram ligeiramente os cartões de crédito sendo fonte de endividamento de 49% das famílias, enquanto os cartões  de crédito cresceram são responsáveis por 48,5% do endividamento de famílias. Depois surgem o crédito pessoal (8%), o financiamento de veículos, 6,8% e crédito consignado, 6,6%. É preciso notar que uma mesma família pode ter mais de um tipo de dívida. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araujo Coelho, “A queda significativa do endividamento é uma boa notícia para o comércio e deve significar que teremos um fim de ano melhor do que as expectativas que, hoje, são muito moderadas. Não temos dados ainda, mas, os resultados de endividamento devem fazer com que, já neste mes, a intenção de consumo melhore estimulando o comércio de Porto Velho”.

Fonte: CNC/FECOMÉRCIO/RO

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