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Silvio Santos

Vencedores do 5° Festival de Cinema Curta Amazônia


 Vencedores do 5° Festival de Cinema Curta Amazônia  - Gente de Opinião

Numa edição de muitas barreiras enfrentadas, inclusive naturais, numa região onde não há nenhuma lei de incentivo à cultura, seja municipal ou estadual, para nós enquanto organizadores e empreendedores culturais rondonienses, o processo de estar sempre construindo e acreditando que é possível sonhar e mudar conceitos com a construção e desenvolvimento de políticas públicas culturais na sociedade civil chegamos a noite da premiação dos vencedores do 5° Festival de Cinema Curta Amazônia

"Aos nossos heróis, jovens cineastas e experientes diretores que enviaram os seus 250 filmes que compuseram essa edição, aos parceiros privados e públicos, a Imprensa rondoniense pelo espaço dedicado a esse empreendimento cultural em seus matutinos, telejornais e mídias virtuais, só temos a agradecer e vamos juntos construindo mais espaços aos filmes e conteúdos que possibilite a sociedade rondoniense ter opiniões com conceitos próprios, pois necessitamos de atender um público que é apaixonado por Cinema", sintetizou Carlos Levy organizador do Festival. 
 

V e n c e d o r e s               
 

1) Melhor Filme do Festival: “Amazônia Desconhecida”, de Eduardo Rajabally e Daniel Augusto São Paulo

2) Melhor Filme Longa Metragem – “Amazônia Desconhecida”

3) Melhor Filme Média Metragem –  “Mestre Damasceno – O resplendor da resistência Marajoara”, de Guto Nunes, Belém –PA.

4) Melhor Filme Curta Metragem - “Se eu demorar uns meses”, de Giovanni Franscischelli e Lívia Perez, São Paulo – SP 

5) Melhor Animação – “Turma do Jambu – Seu Lobo”, de José Paulo Vieira da Costa – Belém (PA).

6) Melhor Produção Amazônica – Dois ganhadores:  Povos Indígenas da Amazônia - “Serenkato – O canto da Floresta”, de Jonathas Bernard - Boa Vista (RR) e  “Sonho e pesadelo”, de Moacy Freitas - Manaus (AM) 

7) Melhor Produção Rondoniense - Prêmio Nelson Townes - “Maldito, bendito ouro”, de Mabline Martiniano - Nova Mutum Paraná – RO. 

8) Melhor Clipe Nacional: “Cultura raiz, semente digital”, de Angélica Rodrigues, Curitiba – PR.

9) Competitiva  Mundial: - “O muro da vida”, de António Maxlhaieie - Maputo – Moçambique. 

10) Prêmio Júri Popular“20 por 30”, de Josias Pereira, - Pelotas – RS. 

11) Menção Honrosa: “Os tubarões de Copacabana”, de Rosário Boyer - Rio de Janeiro – RJ. 
 

Vencedores do 5° Festival de Cinema Curta Amazônia  - Gente de Opinião

Que fique registrado nos anais da história cultural de Rondônia e na memória do Festival de Cinema Curta Amazônia essas marcas que são importantes quanto a potencialização e fortalecimento da cultura regional, marcas privadas como os refrigerantes TUPI, Sesc Rondônia, Júnior Sun, Imprensa Rondoniense, Sítio do Chicão, as marcas públicas Universidade Federal de Rondônia/Unir, Secretaria Municipal do Meio Ambiente/Sema da PMPV, Biblioteca Municipal Francisco Meireles, Dade/Semed, as parcerias à nível nacional do curso de Roteiro de filmes: Canne, Fundaj, SaV, MinC, MEC, e apoio local da ABD seção Rondônia, Iphan Rondônia, Casa de Cultura Ivan Marrocos, o nosso mais sinceros agradecimentos, nós todos da organização do 5° Curta Amazônia edição 2014.



 

Lenha na Fogueira
 

Vamos ocupar parte deste espaço, com o artigo que nos foi enviado pelo produtor cultural Judilson Dias (*).

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Recentemente tivemos a inauguração de parte do complexo cultural do Estado, que engloba o Teatro Guaporé - com capacidade para 230 espectadores -, e o Teatro Palácio das Artes, que a partir de setembro, quando for inaugurado, comportará 1.000 espectadores.

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A sala menor foi inaugurada em alto estilo com a apresentação do Espetáculo “A Falecida”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, encabeçada pela experiente (inclusive em Nelson Rodrigues) atriz Lucélia Santos.   Nos três dias de apresentação o público superlotou o teatro: muita gente voltou da porta por falta de ingressos.   Já expressei anteriormente a minha alegria em ver fila na frente do teatro, e até em ver pessoas voltando devido à lotação esgotada das salas: um sonho acalentado ao longo de muitos anos de luta de toda uma geração de artistas para formar um público consumidor de cultura em Nosso Estado.

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Agora surgem novas necessidades e reflexões: depois de tanto sofrimento e espera por estas construções estaremos preparados para utilizá-las adequadamente?   Os artistas estarão profissionalmente preparados para assumir esta tarefa?  Como anda o nosso volume e qualidade de produção?   Estamos articulados politicamente como movimento cultural?  Os órgãos de cultura do Estado proporcionam hoje mecanismos de fomento à produção e circulação da nossa produção artística?   Onde andam os editais de fomento? E os fundos de cultura dos municípios e do Estado?  São questionamentos que carecem reflexão e respostas.

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Outra questão que me preocupa ainda mais: este público que fez longas filas na porta do teatro estará também preparado para abraçar as produções locais?   Lotar teatro com produções de fora é fácil e acontece em toda parte, mas prestigiar os artistas locais são outros quinhentos!  Estará este público (que foi acostumado a não pagar ingresso) interessado em contribuir economicamente para consumir cultura?   Estará ele bem informado e sabendo diferenciar produções oriundas de incentivos fiscais, com ingressos baratos, de produções privadas, com fins lucrativos?

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Em minha experiência de 20 anos como produtor cultural sinto-me entusiasmado a trazer várias atrações para estes novos espaços, mas sei que muitas vezes não é possível conseguir financiamento público ou patrocínio privado, e nessa condição será viável assumir responsabilidades com a compra de passagens, hotel, cachês, impostos e divulgação?  Será que nosso público acostumado à gratuidade será parceiro nessas empreitadas culturais, ou continuará pagando apenas ingressos caros em shows sertanejos, baianos e carnavais fora-de-época?  Com a palavra os artistas, gestores culturais e a razão do nosso viver: o público. (*) O autor é diretor teatral e produtor cultural.

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Só não concordo, quando autor interfere na preferência cultural do povo. Se o cara gosta de show sertanejo que pague o preço do espetáculo, assim como se gosta de carnaval fora de época, que pague pelo abada. O pagamento ou não de ingresso, se impõe pela qualidade da produção.

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Agora vamos para o espetáculo musical “Momentos de Amor” do Sandro Bacelar que acontece hoje no Mandakaru a partir das 21h00.

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O repertório Selecionado com canções que embala o coração e a alma do ouvinte somado à sensibilidade e maestria do acorde de Sandro Bacelar, convidam o público para um reencontro e imersão no saudoso mundo da música romântica brasileira.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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