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Eleições 2014

Mato Grosso do Sul tem seis candidatos na disputa pelo governo


 
Danilo Macedo
Agência Brasil

Seis candidatos concorrerão nas próximas eleições ao governo de Mato Grosso do Sul, que foi elevado à categoria de estado somente em 1979, pelo então presidente Ernesto Geisel, após se desmembrar de Mato Grosso. Apesar de ser o sexto maior estado do país em área, é apenas o 21º em quantidade de habitantes, com 2,45 milhões de pessoas vivendo em 79 municípios. A pecuária, com extensas pastagens, e a agricultura são as principais atividades econômicas.

O senador Delcídio do Amaral (PT), 59 anos, concorre pela coligação Mato Grosso do Sul com a Força de Todos, formada por PDT, PSL, PR, PSDC, PV, PROS, PC do B, PTB, PTC, PPL, PRP, além do PT. Eleito senador em 2002 e reeleito em 2010, Delcídio é formado em engenharia elétrica e já foi ministro de Minas e Energia, em 1994, além de ter atuado na diretoria de Gás e Energia da Petrobras e na empresa Shell na Holanda. Foi secretário de Infraestrutura e Habitação de Mato Grosso do Sul em 2001.

Ex-prefeito da capital Campo Grande por duas vezes, entre 2005 e 2012, Nelsinho Trad (PMDB), 52 anos, é candidato pela coligação MS Cada Vez Melhor, composta por PSB, PT do B, PSC, PHS, PRB, PRTB, PTN, PEN e o PMDB. Formado em medicina, foi eleito vereador por Campo Grande em 1992, 1996 e 2000, pelo PTB. Em 2002, foi eleito deputado estadual, também pelo PTB. Já pelo PMDB, partido do atual governador, André Puccinelli, tornou-se prefeito e, até o início da campanha, estava no posto de secretário de Articulação, Desenvolvimento Regional e dos Municípios de Mato Groso do Sul.

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), de 51 anos, concorre pela coligação Novo Tempo, que tem o apoio do DEM, PSD, SD, PPS e PMN. Pecuarista, Azambuja foi prefeito de Maracaju, no interior do estado, por duas vezes, em 1996 e 2000. Em 2006, foi eleito deputado estadual e, em 2010, deputado federal. Ficou conhecido em sua gestão como prefeito por completar o asfaltamento da cidade, de 41 mil habitantes, e deixá-la como a 5ª maior do estado em PIB, sete posições à frente do que quando assumiu a prefeitura.

Com candidatura própria, sem apoio de outros partidos, o PP lançou como candidato o advogado Evander Vendramini, de 50 anos, vereador por Corumbá pelo terceiro mandato. Os candidatos do PT, PMDB, PSDB e PP declararam os maiores limites de gasto de campanha, com R$ 28 milhões, R$ 30 milhões, R$ 25 milhões e R$ 11 milhões, respectivamente.

Com ações mais modestas, Prof. Monje (PSTU), de 51 anos, deve ter gastos até R$ 161 mil. Marco Antonio Monje é professor do ensino fundamental em Corumbá. Prof. Monje é formado em educação física e psicologia e mestre em educação. Iniciou sua vida política no movimento estudantil, filiando-se ao PT e chegou a ocupar a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Corumbá. Já no PSTU, candidatou-se aos cargos de senador, prefeito de Corumbá e vice-governador, sem conseguir ser eleito.

Professor Sidney Melo (PSOL), 44, promete gastar R$ 250 mil em ações de campanha. Sidelvar Aparecido de Melo leciona no ensino médio em Campo Grande e é o candidato mais novo ao governo. Também iniciou sua vida política no movimento estudantil, filiando-se ao PT antes de entrar para o PSOL. Em 2012, concorreu à prefeitura de Campo Grande, mas a candidatura foi indeferida.

Mato Grosso do Sul tem aproximadamente 1,82 milhão de pessoas aptas a votar, que representam 1,27% do total de eleitores do país. Desse total, apenas 5% têm curso superior completo e 34%, o ensino fundamental incompleto. Os analfabetos são 4,3% dos eleitores. Além das seis candidaturas ao governo, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) recebeu 416 pedidos de registro de candidatura para deputado estadual e 128 para deputado federal.

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