Quarta-feira, 30 de julho de 2014 - 07h47
Danilo Macedo
Agência Brasil
Seis candidatos concorrerão nas próximas eleições ao governo de Mato Grosso do Sul, que foi elevado à categoria de estado somente em 1979, pelo então presidente Ernesto Geisel, após se desmembrar de Mato Grosso. Apesar de ser o sexto maior estado do país em área, é apenas o 21º em quantidade de habitantes, com 2,45 milhões de pessoas vivendo em 79 municípios. A pecuária, com extensas pastagens, e a agricultura são as principais atividades econômicas.
O senador Delcídio do Amaral (PT), 59 anos, concorre pela coligação Mato Grosso do Sul com a Força de Todos, formada por PDT, PSL, PR, PSDC, PV, PROS, PC do B, PTB, PTC, PPL, PRP, além do PT. Eleito senador em 2002 e reeleito em 2010, Delcídio é formado em engenharia elétrica e já foi ministro de Minas e Energia, em 1994, além de ter atuado na diretoria de Gás e Energia da Petrobras e na empresa Shell na Holanda. Foi secretário de Infraestrutura e Habitação de Mato Grosso do Sul em 2001.
Ex-prefeito da capital Campo Grande por duas vezes, entre 2005 e 2012, Nelsinho Trad (PMDB), 52 anos, é candidato pela coligação MS Cada Vez Melhor, composta por PSB, PT do B, PSC, PHS, PRB, PRTB, PTN, PEN e o PMDB. Formado em medicina, foi eleito vereador por Campo Grande em 1992, 1996 e 2000, pelo PTB. Em 2002, foi eleito deputado estadual, também pelo PTB. Já pelo PMDB, partido do atual governador, André Puccinelli, tornou-se prefeito e, até o início da campanha, estava no posto de secretário de Articulação, Desenvolvimento Regional e dos Municípios de Mato Groso do Sul.
O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), de 51 anos, concorre pela coligação Novo Tempo, que tem o apoio do DEM, PSD, SD, PPS e PMN. Pecuarista, Azambuja foi prefeito de Maracaju, no interior do estado, por duas vezes, em 1996 e 2000. Em 2006, foi eleito deputado estadual e, em 2010, deputado federal. Ficou conhecido em sua gestão como prefeito por completar o asfaltamento da cidade, de 41 mil habitantes, e deixá-la como a 5ª maior do estado em PIB, sete posições à frente do que quando assumiu a prefeitura.
Com candidatura própria, sem apoio de outros partidos, o PP lançou como candidato o advogado Evander Vendramini, de 50 anos, vereador por Corumbá pelo terceiro mandato. Os candidatos do PT, PMDB, PSDB e PP declararam os maiores limites de gasto de campanha, com R$ 28 milhões, R$ 30 milhões, R$ 25 milhões e R$ 11 milhões, respectivamente.
Com ações mais modestas, Prof. Monje (PSTU), de 51 anos, deve ter gastos até R$ 161 mil. Marco Antonio Monje é professor do ensino fundamental em Corumbá. Prof. Monje é formado em educação física e psicologia e mestre em educação. Iniciou sua vida política no movimento estudantil, filiando-se ao PT e chegou a ocupar a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Corumbá. Já no PSTU, candidatou-se aos cargos de senador, prefeito de Corumbá e vice-governador, sem conseguir ser eleito.
Professor Sidney Melo (PSOL), 44, promete gastar R$ 250 mil em ações de campanha. Sidelvar Aparecido de Melo leciona no ensino médio em Campo Grande e é o candidato mais novo ao governo. Também iniciou sua vida política no movimento estudantil, filiando-se ao PT antes de entrar para o PSOL. Em 2012, concorreu à prefeitura de Campo Grande, mas a candidatura foi indeferida.
Mato Grosso do Sul tem aproximadamente 1,82 milhão de pessoas aptas a votar, que representam 1,27% do total de eleitores do país. Desse total, apenas 5% têm curso superior completo e 34%, o ensino fundamental incompleto. Os analfabetos são 4,3% dos eleitores. Além das seis candidaturas ao governo, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) recebeu 416 pedidos de registro de candidatura para deputado estadual e 128 para deputado federal.
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