Sábado, 7 de julho de 2018 - 21h45
247 - O governo do estado de São Paulo publicou neste sábado (7) o edital de venda do controle acionário da Companhia Energética de São Paulo (Cesp). A Cesp é sociedade de capital aberto, concessionária de serviço público de geração de energia elétrica no estado. Com a iniciativa do governador Márcio França, do PSB, 40% das ações da geradora de energia passarão às mãos de capitalistas, com a privatização completa da empresa. O preço estipulado foi rebaixado em relação às três tentativas de privatização anteriores e são oferecidas ainda mais vantagens aos interessados em adquirir o patrimônio público. A desvalorização do real em relação ao dólar tornou o preço -R$ 14,30 por ação- uma pechincha para os grupos internacionais.
Após três tentativas frustradas, o governo do Estado de São Paulo marcou para 2 de outubro o leilão de privatização, em lote único. O preço mínimo de R$ 14,30 é inferior aos R$ 16,80 estipulados na última tentativa de venda, em agosto do ano passado -o que avalia a empresa em cerca de R$ 4,7 bilhões, conforme o edital. A recente desvalorização do real frente ao dólar barateou ainda mais a empresa para os grupos estrangeiros. Em agosto do ano passado, o dólar estava cotado na casa de R$ 3,15, ante o patamar atual de R$ 3,90.
Segundo especialistas no setor elétrico, além do preço mais baixo, as condições para a venda também estão mais atraentes para investidores desta vez porque preveem que a usina de Porto Primavera, principal ativo do grupo, terá um novo contrato de concessão válido até 2048. No ano passado, o governo tentou vender a Cesp apenas com o contrato atual da hidrelétrica, que vai até 2028. A usina tem a barragem mais extensa do Brasil, com 1.540 megawatts (MW) de potência instalada.
A companhia opera, no total, com três usinas hidrelétricas: Jaguari, Paraibuna e Porto Primavera. Juntas, somam 1.654,6 MW de capacidade instalada e 1.056,6 MW de garantia física de energia. Ao todo, são 18 unidades geradoras envolvidas na operação.
A companhia foi constituída em 5 de dezembro de 1966, como Centrais Elétricas de São Paulo, a partir da fusão de 11 empresas de energia elétrica.
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