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Economia - Nacional

Ouro foi o melhor investimento no mês de julho


Rui Pizarro (Agência O Globo) RIO - No ranking dos melhores investimentos do mês, o ouro acabou ficando com o lugar de maior destaque positivo, ao registrar alta de 2,30% em julho, com o grama cotado a R$ 44,50, na Bolsa de Mercadorias & Futuros. Até sexta-feira passada, a valorização era ainda maior, de 3,95%. A boa perfomance do metal foi devida ao agravamento da crise militar no Oriente Médio e à conseqüente pressão sobre os preços do petróleo, no mercado internacional. - O ouro está com a demanda em alta, seja em termos de commodity, seja como reserva de valor. Em momentos de incertezas, é muito procurado por se tratar de um investimento quase imune a crises - explicou Reginaldo Alexandre, diretor-técnico da Associação de Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de capitais (Apimec). A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ficou em segundo lugar, no acumulado do mês, com variação positiva de 1,22%, recuperando-se do fraco desempenho registrado em junho, quando avançou 0,27%. Entretanto, no ano, a valorização acumulada chega a 10,83%. Apesar das oscilações ao longo do mês, fatores como o discurso apaziguador de Ben Bernnake, presidente do Fed (banco central americano), sinalizando o fim do ciclo do aperto monetário no país, além da redução no PIB americano e de bons resultados das empresas, ajudaram as bolsas americanas e, por tabela, a Bovespa. - A fala do Bernanke foi interpretada como uma possibilidade de estancamento do processo de alta de juros, o que tranqüiliza os investidores em relação a uma desaceleração suave do crescimento econômico americano - observou Reginaldo. Ainda acima da taxa de poupança de 0,68%, a quarta melhor aplicação, ficaram os investimentos em renda fixa, com os CDBs prefixados de 30 dias variando 1,17% e ainda atraentes, mesmo com a redução gradual dos juros promovidos pelo Banco Central. O CDI também variou 1,17%. O dólar, em quinto lugar no mês, acumulou alta de apenas 0,46%, encerrou o mês vendido a R$ 2,1760. No ano, entretanto, registra, desvalorização de R$ 6,97%. Todas as aplicações superaram a taxa de inflação do mês que, apurada pelo IGP-M da Fundação Getulio Vargas, registrou alta de apenas 0,18%

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