Quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011 - 17h58
Com o objetivo de colocar Rondônia no centro da produção científica nacional e internacional, o governador Confúcio Moura (PMDB) se reuniu, na quarta-feira (09), com pesquisadores ligados à Universidade Federal de Rondônia (Unir), Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia (Ipepatro) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para debater a implantação da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero).
O encontro resultou na elaboração da mensagem que Confúcio Moura deverá encaminhar à Assembléia Legislativa do Estado (ALE/RO) propondo a criação da nova estrutura governamental de apoio à ciência e tecnologia, além do texto proposto para a lei de criação da Fapero.
A instalação da Fapero é um sonho antigo da comunidade científica que atua em Rondônia. “Aqui fazemos ciência com muita dificuldade. Contamos com apoio apenas de órgãos de fomento federais cuja abrangência é limitada. Com a implantação da Fapero o crédito à pesquisa científica seria muito mais abrangente”, opinou o pesquisador e professor-doutor da Unir, Ene Glória da Silveira, um dos participantes do encontro. Para Luiz Hildebrando Pereira da Silva, cientista responsável pelo Ipepatro, “essa iniciativa vai integrar Rondônia ao cenário científico mundial”.
HISTÓRIA
Ao governador Confúcio Moura, Luiz Hidelbrando contou a história da implantação das agências de estímulo e apoio às atividades de pesquisa em ciência, tecnologia e inovação no país. O movimento começou em 1951 com a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). De lá para cá muitas outras foram criadas, entre elas o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o Conselho de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (Capes), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Financiadora Nacional de Estudos e Projetos (Finep).
Foi uma iniciativa estadual, entretanto, que lançou o Estado de São Paulo à ponta do cenário científico nacional: a criação, em 1961, da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Nessa ocasião, o Estado, que até então perdia a primazia da produção científica para o Rio de Janeiro, assumiu a dianteira e inspirou muitos outros estados a seguirem a mesma rota – inclusive o próprio Rio de Janeiro.
Na região norte apenas o Amazonas e o Pará contam com suas fundações de amparo a pesquisa. Para Luiz Hidelbrando, “Rondônia precisa de estrutura física e instrumental para formar os seus pesquisadores e a Fapero é a solução não só para os pequenos problemas, mas para caminhar com as grandes instituições de pesquisa nacionais implantadas no Estado, como a Fiocruz, que desenvolve um trabalho extraordinário na área de saúde, a Embrapa, que faz pesquisas de ponta na área da agropecuária, entre outros. A Fapero é peça estratégica e fundamental para o processo de industrialização que está acontecendo em Rondônia atualmente”.
PROTOCOLO
O governador Confúcio Moura garantiu urgência para protocolar a mensagem de criação da Fapero junto a ALE/RO. “Vamos encaminhar o documento para o deputado Edson Martins (PMDB), parlamentar que tem grande interesse nesse projeto. Depois do protocolo, o projeto tramita numa Comissão para depois ir a plenário”, explicou o governador.
Uma vez aprovado pelo plenário da ALE/RO, o projeto vai para regulamentação em lei e, depois, os trabalhos podem começar. “O que começa certo termina certo. Podem ficar tranqüilos que vamos mandar processar esses documentos ainda hoje”, garantiu Moura aos pesquisadores.
Fonte: Paulo Queiroz /Rondoniasim
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